Verdades e Mitos sobre carros flex

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A venda de carros bicombustíveis cresce em proporções geométricas depois que as montadoras passaram a produzir a maioria (ou todos) de seus modelos na versão flex, lançada há cerca de 6 anos. Mas os motoristas ainda têm muitas dúvidas sobre a forma de garantir o melhor desempenho e usufruir o melhor desempenho e vantagens econômicas proporcionadas pelos bicombustíveis diante disso ainda existem muitas especulações e mitos em torno do funcionamento desses veículos.
Consumo
Os carros flex consomem mais que os modelos que usam apenas um combustível. Para ser capaz de queimar álcool e gasolina foi preciso aumentar a taxa de compressão do motor, o que, conseqüentemente, gerou melhor performance e, em muitos casos, aumentou a potência. Por isso, comparar o mesmo motor a gasolina com um bicombustível é errado, são propulsores diferentes. O segredo para manter o consumo é o sensor que faz a leitura do tipo de combustível a ser utilizado. O álcool exige taxa de compressão maior e que o sensor que faz a leitura é capaz de encontrar a equação exata para trabalhar com o derivado da cana-de-açúcar, do petróleo ou misturados.
Picaretagem
Por ser mais corrosivo que a gasolina, o álcool exige que todas as peças da injeção em contato com o combustível sejam protegidas. Porém, diversos componentes do sistema são específicos dos motores flex, como o sensor de oxigênio (ou sonda lambda) aquecidas; injetores de combustível com maior área de vazão; regulador de pressão com materiais especiais; kit bomba de combustível com proteção a corrosão e blindada; filtro de combustível especial para filtragem de álcool; velas de ignição com extensão de temperatura ampliada, válvulas e assentos de válvulas do cabeçote em material especial, módulo de controle eletrônico do motor com alta capacidade de processamento, alta velocidade de cálculo e maior capacidade de memória. Isso prova que os kits comercializados no mercado para conversão para bicombustível são insuficientes e comprometem o funcionamento. Se fosse fácil, as montadoras não precisariam investir milhões em pesquisa.
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Mitos
· O primeiro abastecimento deve ser feito com gasolina parta evitar problemas de partida
· O carro só pode ser abastecimento com gasolina ou com álcool para evitarem falhas no motor
· Um motor bicombustível dura menos, pois o álcool é mais corrosivo.
· Carros bicombustível requerem somente gasolina aditivada
· A substituição de álcool por gasolina, ou vice-versa, deve ser feita gradativamente.
· Se o motor ficar apenas com álcool, o carro tem problemas de partida nos dias frios.
· Existe um porcentual certo da mistura de álcool e gasolina para que o carro obtenha uma melhor potência e autonomia
· Se o motorista misturar os dois combustíveis o consumo aumenta e fica mais próximo do álcool
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Verdade
· Desde o início da vida útil, o motor pode funcionar tanto com gasolina quanto com álcool.
· O sistema é projetado para funcionar com os dois combustíveis ao mesmo tempo.
· As fábricas garantem para o motor flex à mesma durabilidade do propulsor á gasolina. Os sistemas que têm contato com álcool são projetados para suportar sua corrosão
· Não é uma exigência. Mas se o motorista quiser usar aditivo para melhorar a autonomia da gasolina e mantiver o sistema de injeção limpo, deve optar por um correspondente á marca do carro e próprio para motor flex.
· O gerenciamento do motor é eletrônico e o sistema é programado para reconhecer o combustível instantaneamente
· No compartimento do motor dos veículos existe um reservatório de gasolina para partida a frio.
· Não existe uma quantidade certa de cada combustível para obter um rendimento e potencial ideais. Mais álcool significa maior potência do motor e menos autonomia. O inverso vale para a gasolina
· A autonomia é proporcionar á quantidade de cada combustível. Se o tanque tiver mais gasolina, o rendimento será maior do que quando estiver com um volume maior de álcool, é vice-versa.
Dica
Como saber quando é mais vantajoso abastecer com álcool ou gasolina?
· Divida o preço do álcool pelo preço da gasolina num mesmo posto
· Multiplique o resultado por 100
· Se o resultado for menor que 70, o álcool é mais vantajoso.
Exemplo:
R$1,59 (álcool) dividido por R$2,49 (gasolina) x 100 = 64

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