A história do guerreiro cinquentão

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Todo mundo adora um Fusca. Da clássica brincadeira de contá-los no trânsito aos clubes de colecionadores do besouro, o Fusca sempre está em nosso dia-a-dia. Em janeiro desse ano, o Fusca completou 50 anos no Brasil. O simpático automóvel nasceu na Alemanha dos anos 30, e foi desenvolvido com o intuito de ser um carro barato, resistente e com mecânica simples, pois na época poucas pessoas tinham carro na Alemanha. Então o design do carro foi assinado por Ferdinand Porsche e foi batizado de Volks Wagen, o que significa “carro do povo” em alemão. Em meados de 1939, a produção foi interrompida, e o Volkswagen começou a se utilizado para fins militares na Segunda Guerra Mundial. Foram fabricados 3 tipos de veículos militares baseados no fusca: O Kommandeurwagen, um Fusca “comum” usado por oficiais do exércto alemão, o Kübelwagen, espécie de jipe 4×4 para uso em combate e o Schwimmwagem, um interessante veículo anfíbio (que anda na terra e na água). Após o fim da guerra, a produção foi retomada e com o tempo, o Volkswagen foi exportado para vários países da Europa, e com o tempo, ganhando fama e popularidade, por ser um carro barato e com mecânica simples. 120px-VW_Kuebelwagen_1 727px-VW_Typ_83_vr120px-IMG_5432 Já no Brasil… Os primeiros fuscas que rodaram no Brasil, chegaram em 1951, e foram montados 1951 pela empresa Brasmotor, em um galpão alugado pela Volkswagen no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Esses primeiros exemplares eram apenas montados aqui, mais todas as peças vinham da alemanha, pois, a fábrica de São Bernardo do Campo ainda não havia sido inaugurada. A produção do modelo foi finalmente transferida para a fábrica da Anchieta em 1959, de onde sairam as primeiras unidades do Fusca brasileiro. Nas décadas seguintes, o carro assumiu a liderança entre os veículos de passeio e continuou a ser fabricado até 1986, quando foi aposentado pela primeira vez.

Segundo mandato Sete anos depois, o então presidente da república, Itamar Franco, solicitou à Volkswagen que o Fusca voltasse a ser produzido. O “segundo mandato” do modelo durou até junho de 1996, quando o Fusca se despediu com a marca de 3,1 milhões de unidades vendidas. O modelo permaneceu na liderança de vendas do mercado por 24 anos consecutivos (1959 até 1982). O Fusca inspirou a criação de outros modelos, como a Brasília, apresentada em 1973 como uma opção mais sofisticada ao “besouro”; o SP2, projeto integralmente desenvolvido no Brasil e que primava pelas formas arrojadas; e o TL, sucessor do Fusca quatro portas, popularmente conhecido como “Zé do Caixão”, devido à disposição das maçanetas nas quatro portas. Atualmente, não se fabrica mais o Fusca. O último país em que ele foi vendido, foi o Mexico, onde ele foi fabricado, sem interrupção até 30 de julho de 2003. No Brasil o carrinho ganhou este nome por causa da pronúncia errada do nome “Volks”, até o nome ser finalmente adotado pela VW do Brasil em 1983. Até hoje o carrinho é um símbolo da indústria automobilística e há quem diga que quando o nome Volkswagen é dito vem o fusquinha à cabeça. Taxis verts de modèle coccinelle Volkswagen, dans un embouteilla 03-ultimo-fusca Gostou dessa postagem? Faça um comentário! Por que não?

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