Como já dissemos, a General Motors pediu sua concordata. Ela, que já foi motivo de orgulho para os norte-americanos e, que por 77 anos foi a maior montadora do mundo. O presidente Barack Obama, deu há pouco, sua declaração oficial sobre a maior concordata da indústria norte-americana. Segundo ele, o colapso ocorrido com a General Motors e a Chrysler, teria provocado um enorme dano à economia americana, ao decidirem de se resgatar, por meio de um processo de falência, logo seguido por uma reestruturação. "Num momento em que estamos no centro de uma recessão e de uma crise financeira profunda, a ruína destas empresas teria um efeito devastador para inúmeros americanos, além de causar prejuízos enormes a nossa economia, não só na indústria automobilística", afirmou Obama, hoje, em discurso na Casa Branca. Após Obama, o presidente da GM, Fritz Henderson, deu seu pronunciamento e, espera que a empresa saia da concordata entre 60 a 90 dias. Henderson assegurou que o pedido "não terá nenhum impacto na Europa, América do Sul e Ásia, e que a GM continuará operando sem interrupções". O prejuíso dado pela GM Após a concordata, a GM receberá mais de US$ 30,1 bilhões de ajuda do governo dos Estados Unidos, que por sua vez, terá 60% do capital da empresa. No total, o tesouro norte-americano irá injetar na companhia US$ 50 bilhões, sendo que US$ 20 bilhões já foram liberados, quando a indústria automobilística local pediu ajuda financeira para fugir da falência. A GM ainda terá o reforço de US$ 9,5 bilhões dos governos do Canadá e da província de Ontário, que ficarão com 12% das ações. O fundo de previdência dos funcionários da GM assumirá 17,5% das ações. Os outros 10% ficarão nas mãos dos antigos credores, proprietários de obrigações não garantidas que aceitaram o plano de reestruturação. Essa concordata resultará no fechamento de 11 fábricas. A empresa pretende eliminar também 2.100 concessionárias nos EUA até o fim do próximo ano. Dentro do processo de reestruturação a GM vendeu a marca Hummer, mas o comprador até agora não foi divulgado. Já a Pontiac foi fechada e o mesmo deve acontecer com as marcas Saturn e Saab. Ao final da reestruturação, a GM terá 33 fábricas nos Estados Unidos, menos do que as 47 que possuía em 2008. A companhia também cortará mais de 21 mil funcionários até 2011. Brasil fica fora da concordata A LAAM(divisão que agrega subsidiárias da América latina, África e Oriente Médio). De acordo com esse comunicado, no Brasil continuará tudo normal, como está atualmente. As subsidiárias pertencentes à LAAM, fazem parte do grupo de subsidiárias auto-sulficientes, e dependem de autorização judicial para fazer parte da “nova GM”, como será chamada a nova estrutura que surgirá, sob a nova gestão da empresa. Fontes: Reuters / Carsale / G1
Mais informações sobre a concordata da General Motors
- Henrique Rodriguez
- 01/06/2009
- 20:59
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