O que podemos esperar do Renault Duster?

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No último sábado estive em São Paulo a convite da Renault para participar do Duster Experience, um evento reservado para blogueiros de diversos assuntos conhecerem o novo SUV da marca, que só será lançado no final de outubro. A seguir você confere minhas primeiras impressões. Fotos em alta definição. Clique nelas para ampliar
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Obs. 1:
O motor do Duster não foi ligado.
Obs. 2: Por pouco nem entraríamos nele. Entrei e analisei, mas não pude fazer fotos. Meu primeiro contato com o Duster se deu durante o Salão do Automóvel de Buenos Aires, há cerca de dois meses. Lá pude vê-lo a distância; ele em sua plataforma giratória de portas abertas e eu há cerca de um metro esperando os seguranças se distraírem para fazer uma boa foto do interior.
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Desta vez pude conhecê-lo melhor e com mais calma. A unidade que nos foi apresentada certamente era a mais completa, com motor 2.0 16v flex de 143 cv – não é o mesmo do Fluence, fornecido pela Nissan, mas sim o do Mégane – com câmbio manual de seis marchas e tração 4×4 com seletor automático de tração (4×2, 4×4 de acionamento automático e 4×4 integral) e bloqueio eletrônico do diferencial. Este mesmo motor também poderá estar associado a uma caixa automática de quatro velocidades, mas com tração 4×2. DSC01719DSC01764 Ainda haverão versões equipadas com o motor 1.6 16v flex de 112 cv, sempre com câmbio manual de cinco marchas. Versões de acesso não terão o mesmo visual. Os para-choques serão mais simples, na cor da carroceria, bem como os retrovisores e as saias laterais; as rodas não tem acabamento na cor grafite e os faróis perdem a mascara negra.
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A única foto do interior divulgada pela Renault por coincidência e da mesma versão. Ela mostra apenas o painel, inédito, mas qualquer semelhança com o Sandero 2012 não é mera coincidência. Quadro de instrumentos, boa parte dos painéis de porta, estrutura dos bancos e disposição dos elementos do painel são os mesmos. Como novidade, há um porta-objetos no teto, mas que não me pareceu um lugar seguro para objetos mais pesados, por conta de suas abas rasas. Ao menos o acabamento é bom como o do Sandero 2012, que recebeu melhorias neste ponto.
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Essa semelhança é justificada pelo compartilhamento de plataformas entre os dois. O lado bom é que isso resultou em um SUV compacto com amplo espaço interno. O porta-malas, por exemplo, tem capacidade de 470L nas versões 4×2 e 400L na versão 4×4, e o acesso é bom. Sem o estepe pendurado (que é desnecessário) a tampa do porta malas abre e fecha de forma suave.DSC01770
É inevitável a comparação com o Ford EcoSport. Pelo visto, pela primeira vez em oito anos o Ford terá um concorrente a altura. O design do Duster não agrada a alguns, mas o EcoSport não é uma obra de Michelangelo. Nestas primeiras impressões ficou claro que o Renault leva vantagem no espaço interno e no fora de estrada, graças ao sistema 4×4 mais moderno e aos ângulos de ataque e saída maiores.O desempenho e a dinâmica fica para a próxima… E o sucesso dependerá do preço, que ao meu ver deveria partir de menos de R$ 50 mil. Seria um espécie de Logan dos SUVs e aventureiros: a compra mais racional.
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Viagem a convite da Renault Fotos | Henrique Rodriguez

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