Guia F1 2012 – Mercedes: Partindo pra o tudo ou nada

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A Mercedes (mais precisa e extensivamente AMG Mercedes GP Petronas F1 Team…) já foi chamada por muita gente de “alemáquina”, e não era pra menos. Um piloto heptacampeão mundial (Schumacher), uma jovem promessa (Rosberg), um time de engenheiros de primeira e um propulsor excelente, tudo oriundo da terra do chucrute, e ironicamente ministrado por um inglês (ou seja, Ross Brawn). Tudo isso com bólidos pintados de prata, uma alusão aos carros campeões dos anos 50, que fizeram – e muito – a fama da Mercedes na F1. Mas os tempos agora são outros, e pelo visto muito mais bicudos para o time de Brackley. Para quem surgiu em 2010 com tanta pompa – e gastando tanto –, duas primeiras filas e três pódios (todos com Rosberg) soam pouco, muito pouco, ao ponto do próprio Ross Brawn já ter afirmado que esse ano é essencial para a equipe. Se for bem, deve se manter assim. Se não, mudanças drásticas tem que ocorrer, e logo. Afinal, tudo que a Mercedes não quer é virar uma segunda Toyota.

O Carro: W03

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O “Wagen 03” começou a ser desenvolvido ainda em 2011, característica comum dos projetos que Ross Brawn coordena, onde ele costuma se focar no ano seguinte quando o modelo atual não segue bem no campeonato ou quando é completamente mal-nascido, como foi o caso da Honda em 2008, que o próprio Brawn fez com que se transformasse no vencedor Brawn BGP-01. As diferenças para o modelo de 2011 seguem obviamente na frente, principalmente pelo degrau do bico ser bastante acentuado ante ao da concorrência, ao passo de que o resto do bólido é muito similar – no design, claro – ao do certame passado. Ross Brawn afirma que o carro ainda não é o modelo vencedor que eles esperam, já Nico Rosberg diz que esse carro pode render a primeira vitória ao time. É bem verdade que a apresentação tardia complicou um pouco o time, que só o apresentou na segunda bateria de testes, nas últimas semanas de fevereiro em Barcelona. Todavia, entre otimismos e incertezas, o carro vai bem nos testes, obrigado.

Os Pilotos:

Nico Rosberg:
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O filho do campeão mundial de 1982 é um alemão com o sangue e o apetite finlandês pelas vitórias. Isso é notado pelo que ele faz com o carro, mesmo que o modelo ainda não seja o ideal para tal. Rosberg provou seu potencial por quatro temporadas nas Williams, rendendo muito em bólidos limitados. E, na Mercedes, está aos poucos saindo do status de “promessa”, para ser um piloto realmente de ponta. Tem carregado a condição de primeiro piloto numa boa, cobrado resultados idem, e despertado a admiração do chefe Ross Brawn, que o coloca no rol dos melhores da F1 atual, principalmente pelo ritmo de classificação, tirando mais do que o carro ainda pode dar. Michael Schumacher:
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Esse, lógico, dispensa apresentações. Entretanto, o que ele faz agora na Mercedes está longe de ser o que ele fez entre 1991 e 2006. Agora Schumacher corre sem a pressão por resultados, e muito mais para curtir o que gosta de fazer, que é simplesmente correr. Lógico que isso pode pesar contra, pois o piloto que tem sete títulos mundiais hoje luta no pelotão intermediário. Mas, vale lembrar que em 2011, principalmente do meio pra o fim da temporada, Schumacher melhorou muito e ficou até próximo do companheiro de equipe. Resta saber se ele seguirá essa “re-evolução” mesmo com a ameaça de não integrar mais o time em 2013…

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