Fazenda Lamborghini

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“Você é um simples agricultor, Ferruccio. Continue tratando de terras e não fale dos meu carros!”


Espanha e Itália têm muito em comum. A começar pela proximidade. Todavia, é na Itália que os automóveis sentem-se em casa. A mítica Ferrari pode servir como exemplo. É sobre os touros espanhois de corações italianos que é focada a atenção. É nas touradas da ‘Automobili Lamborghini S.p.A’ que a beleza das metáforas mostra-se evidente. O Aventador e o Murciélago são rápidas citações da bravura de verdadeiros animais robustos com agressividade de fera. Vide os doze cilindros em ”vê”. Por tudo, a força e vitalidade da Lamborghini nunca foram postas em discussão. Porém, também nunca foi dada a devida atenção à essência: os touros. Os ágeis e brutos animais de chifres que nasceram em resposta a um puro cavalo de raça nobre.
Um renomado e influente participante da indústria automobilística conseguiu despertar a genialidade de um fazendeiro. Esses dois ícones eram conhecidos como "Enzo Ferrari" e "Ferruccio Lamborghini". A batalha silenciosa foi iniciada quando, em meio a desgostos relacionados à embreagem de sua notável Ferrari, o senhor Lamborghini arriscou uma sugestão ao ilustre senhor Enzo em um encontro pessoal acontecido simplesmente ao acaso. " O sistema de embreagem Ferrari apresenta bastante resistência e torna-se muito cansativo com o uso prolongado.", ou aAlgo parecido com isso, foi dito pelo fazendeiro. Em resposta, algo parecido com: "- Você é um simples agricultor, Ferruccio. Continue tratando de terras e não fale dos meu carros!" O respeitável Enzo Ferrari acrescentou. Anos depois, com a experiência em construção de tratores e alguma ousadia, era apresentada ao mundo uma específica linhagem de touros bem distintos. Meticulosamente indomáveis, faziam da pista a sua arena. "Lamborghini" era o nome que movimentava os músculos dessas criações.
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Diablo era o nome de batismo do touro que, em tourada, lutou com "El Chicorro". O animal era consagrado e por isso representou seus irmãos no início da década de noventa em um motor 5.7L V12 de 492 hp. Sua explosão era por volta dos 4 segundos para atingir os 100 km/h partindo do zero. Seu fôlego alcançava os 325 km/h.
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O Murciélago era exaltado pela sua nobreza, pela coragem. Ele teve sua vida poupada em 5 de outubro de 1879 na Espanha pelo toureiro Rafael Molina. Seus traços únicos de perseverança o fizeram ser ovacionado em vida. Um caso raro de não execução do golpe de misericórdia. O destemido animal apresentava em números de agilidade a marca dos 345 km/h e os seus 100 primeiros km/h eram conquistados em 3,4 segundos.

Era Gallardo a graça da raça bovina de combate que remonta ao século XXVIII. Eles eram ferozes e robustos – de cor negra ou cinza escura – o touro Gallardo era símbolo de coragem. Peculiaridades que o tornaram famoso dentro das arenas. Com um coração V10 fornecedor de 520 cv, sua força o impulsionava aos 100 km/h da inércia em 4,2 segundos. Ele tocava os 318 km/h.
O mamífero Reventon é o responsável por manipular 650 cv provindos de um V12 em seu peito de 6.5L. É um touro cujo a palavra raridade o descreve muito bem. Ele matou o toureiro Félix Guzmán, em 1943. A destreza o faz chegar aos 340 km/h enquanto a brutalidade lhe fornece cerca de 3,3 segundos para ir de 0-100 km/h.
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A irritabilidade e o desconhecimento do medo acompanham aquele que é chamado de Aventador. A constatação de tocar os 100 km/h estando imóvel em menos de 3 segundos é assustadora. A fúria de quatro patas foi o que de mais nervoso passou pela Plaza de Toros de Zaragoza pelos anos 90. Tornou-se uma lenda. Seus números são: Velocidade máxima – 350 km/h. Potência – 700 cv. Possibilidades verídicas graças ao motor 6.5L V12 que habita o seu interior e a sua estrutura óssea. E, ao final de tanta agilidade, fúrias e duelos, a criação e reprodução desses bichos ficou por culpa e iniciativa do senhor Ferrari, mas com exclusiva responsabilidade e gestão do visionário Ferruccio que, por coincidência ou não, era do signo de Touro. Por Thiago Ramos

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