Justiça determina recall de 400 mil Volkswagen com motores 1.0

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Fabricante terá que verificar se motores não tiveram desgaste prematuro

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O fantasma dos motores 1.0 VHT volta a assombrar a Volkswagen. A Justiça do Rio Grande do Sul determinou que a Volkswagen faça recall para verificar possíveis problemas em motores de Gol, Voyage e Fox 1.0 modelo 2009/2010. O Ministério Público do Rio Grande do Sul, que iniciou a ação, estima que cerca de 400 mil unidades tenham que ser verificadas. autowp.ru_volkswagen_voyage_23
O problema é velho conhecido da Volkswagen e já foi alvo de “recall branco” da Volkswagen em 2009, mas não um recall de fato. Segundo a Promotoria, clientes da marca reclamam de ruídos anormais nos veículos e a empresa já constatou que os defeitos existem em uma parcela desses modelos.
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Pela decisão da juíza Carla Della Giustina, de Porto Alegre, a empresa deve fazer a troca do motor e seus componentes se houver ruídos provocados por desgaste prematuro e publicar anúncios nos jornais de maior circulação de cada Estado comunicando aos proprietários que o veículo precisa ser encaminhado à assistência técnica. Para ela a há "fortes indícios" de prática abusiva da Volkswagen. Chassis de unidades envolvidas:

  • Fox 1.0 – 94000017 até 94165002
  • Novo Gol 1.0 – 9P000001 até AP 077821
  • Voyage 1.0 – 9T000001 até AT157948

Em 2009…

Em outubro de 2009 a Volkswagen se manifestou a respeito de cerca de 300 casos de clientes se queixavam um barulho alto e repetitivo, muito parecido com o de uma máquina de costura, gerado pelo motor. O problema seria gerado pela perda das propriedades lubrificantes do óleo usado, em função da ação do álcool combustível. A perda de lubrificação leva ao desgaste prematuro peças móveis do motor como virabrequim e bronzinas. Muitos motores chegaram a ser substituídos. “Esse fato foi gerado pela alteração, determinada pela própria fábrica, da especificação do óleo para o primeiro abastecimento, visando melhorias no motor VHT, introduzido em abril de 2008”, diz àquela época a VW em nota. O que ela fez foi criar a "campanha de oficina ativa", que não era exatamente um recall mas não deixava de ser uma correção de falha. Era o que pode ser chamado de “recall branco”. Consistia em:

  • Substituição do óleo lubrificante do motor;
  • Mudança na orientação para troca de óleo para a cada 6 (seis) meses ou 10.000 km de uso, ou o que ocorrer primeiro;
  • Extensão do prazo de garantia desses motores, de 3 para 4 anos.

Aparentemente o que a Justiça determina é que este procedimento seja tratado realmente como um recall, de fato. Há de se ver que em breve a garantia destes motores estará vencendo. A Volkswagen ainda não se manifestou a respeito da decisão da Justiça gaúcha. Fonte | Folha

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