O Elemento 4 da família DS fica indeciso entre cupê, hatch ou SUV
O DS4 vem complementar a família DS no Brasil. Seu papel é o de intermediário, uma vez que o DS3 é o mais barato e o DS5, o mais caro. Seu destaque, como os irmãos de linha, é o design. Conforme já dito, há uma mesclagem entre os conceitos de cupê, hatch e SUV. A carroceria em si é legitimamente de um hatchback, mas o caimento da traseira e a maçaneta escondida na coluna denunciam influências do design cupê, enquanto a largura e a altura remetem a um SUV. Talvez seja o mais ousado e o mais diferente (portanto, mais Citroën) dentre os três. 
A elegância e sobriedade fazem jus ao preço oficial de R$ 99.900, longe dos R$ 125 mil cobrados pelo DS5. O design é fortemente baseado na nova geração do C4 – que, ironicamente, ainda não chegou ao Brasil. Na dianteira, a grade que une os chevrons se destaca no “bocão” preto. Junto dos faróis de neblina estão os de LED, algo que a marca já introduziu em segmentos mais baratos como o do C3. 
Com 4,27 metros de comprimento, 1,81 metros de largura e 1,53 metros de altura, ele trás como atrativos um grande para-brisas panorâmico, como no C3, que oferece aos passageiros uma visão de 45°, acabamento em couro (monocromático preto ou bicolor vermelho/preto, a depender da cor da carroceria), tela multimídia de sete polegadas no painel com sistema de navegação GPS, freios a disco nas quatro rodas e diversos sistemas de segurança, como o REF (repartidor eletrônico de frenagem), ABS (antitravamento), AFU (auxilia o motorista a frear o carro em emergências) e ASR (antipatinagem). Faróis bixênon com lavadores e acendimento automático, assentos dianteiros com massageadores com regulagem elétrica, sensores auxiliares de estacionamento, ajuda à partida em declives e aclives e um sistema bem interessante que oferece uma personalização dos sons de pisca-pisca, alerta de esquecimento de chave e dentre outros pelo próprio motorista, com quatro opções de comercialização (Classic, Crystal Symphony, Jungle Fantasy e Urban Rythmik). Todos equipamentos esperados de um carro que beira os R$ 100.000. 
A mecânica é bem conhecido 1.6 THP de 165 cavalos, que virou figurinha fácil entre os modelos da PSA pelo conjunto eficiente e de bom desempenho em razão do turbo, sempre aliado a uma caixa de marchas automática sequencial com seis velocidades.. Com três anos de garantia, o DS4 pretende se destacar entre os novatos da família DS através de uma contemporaneidade presente em todos os cantos, desde a janela traseira que não abre por motivos puramente estéticos até a personalização dos avisos sonoros que são mimos importantes que conquistam o consumidor. Que o francês ganhe a cidadania brasileira de vez.
