Desde meados de 2012 que o nome Prisma não figurava mais na linha de produção da Chevrolet. O sedã compacto, que era baseado à época no Celta, havia sido descontinuado, pois dentro da política global de renovação de portfólio da Chevrolet, um novo substituto viria para ocupar a lacuna deixada pela saída do sedã do Celta. Com isso, chega agora ao mercado o novo Prisma, que, frente ao antigo, traz muitas mudanças.
As alterações já começam por fora. Enquanto o antigo era nada mais que uma versão sedã do Celta (que por sua vez usa a mesma plataforma do Corsa, de 1994), o novo Prisma é um carro realmente novo, que replica nas dianteiras a linha do Onix, de quem compartilha a plataforma Gamma II, que é mais recente, e também usada por Spin e Cobalt. Também vieram do Onix os motores 1.0 e 1.4 da família SPE/4 . No novo Prisma a largura e o entre-eixos – 1.705 mm e 2.528 mm, respectivamente – são iguais  às do hatch, enquanto que o comprimento total cresceu em cerca de 30 cm, onde o carro agora mede 4.275 mm, contra cerca de 4130 mm do antecessor. O tamanho extra fica praticamente todo destinado ao porta-malas do novo modelo, que traz 500 litros de capacidade, volume maior que o de todos os sedãs compactos atuais, com exceção do Logan, que carrega até 510 litros. E foi na traseira que a equipe de design da GM Brasileira concentrou os esforços para diferenciar o Onix do Prisma. Além do óbvio porta-malas saliente, nota-se que as linhas da traseira têm similaridade com os Opel mais recentes, como a nova geração do Astra. De acordo com a montadora, além de robustez, as novas linhas da traseira foram feitas para passar a impressão de velocidade. Os traços passam a sensação de robustez, graças aos “ombros” elevados e à queda suave do teto em direção à mala, que é alta. A chamativa cor laranja que havia no hatch não estará disponível no sedã, que, por ora, tem as seguintes opções de cor: Branco Summit, Preto Sólido, Vermelho Pepper,Prata Icee Cinza Sand. Por dentro, tudo bastante conhecido do consumidor, já que o Prisma traz tudo que o Onix possui, com pequenas diferenças nas costuras dos bancos e na combinação de cores do acabamento das portas.

Em termos de versões e pacotes de acabamento, novamente tudo bastante similar ao Onix. A oferta de versões continua nas conhecidas LT 1.0 e 1.4 e LTZ 1.4 (não há a LS), com o sistema MyLink sendo oferecido como opcional na LT e de série na LTZ. De série, desde a versão LT 1.0 já vêm itens como Sensor de estacionamento, direção-hidráulica, ABS/EBD, ajuste de altura do banco do motorista  , duplo airbag, coluna de direção com regulagem em altura, alarme anti-furto, brake light traseiro, protetor de cárter, sistema de imobilização do motor e trava de segurança suplementar nas portas traseiras ( para crianças). As rodas são aro 14, com calotas. Na motorização 1.4 da versão LT, adicionam-se itens como faróis com máscara negra e lente decorativa na cor Ice Blue, lanternas traseiras com lente escurecida, além de rodas de aço de 15", também com calotas. A Top LTZ traz todos os itens anteriores e ainda conta com ainda faróis de neblina dianteiros, vidros traseiros e espelhos retrovisores com controle elétrico, computador de bordo com 5 funções: (consumo médio, velocidade média, autonomia, temperatura externa e tempo de viagem) e rodas de alumínio – 15" – com acabamento diamantado. Há ainda possibilidade de personalização visual, graças a uma parceria entre a GM e a 3M.

O MyLink, apesar de ser o mesmo que equipa o Onix, agora traz duas novas funções: o TuneIn e o BringGo. O primeiro possibilita o acesso a mais de 70 mil rádios do mundo todo, através da conexão com a internet, enquanto que o segundo fornece um sistema de navegação em 3D, com pontos de interesse já incluídos, como bares, restaurantes, hotéis, postos de gasolina, entre outros. Preços serão divulgados amanhã, quando voltaremos a falar do Prisma. Entretanto, fala-se que ele terá preços entre R$ 35 mil e R$ 45 mil.