[1° de abril] Reciclar faz bem: Fiat Mille será vendido na Coreia do Norte sob o logotipo da Pyeonghwa

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Veterano será produzido nos arredores de Pyongyang

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O Mille foi apresentado em 1983 ainda sob o nome Uno em Houston (EUA). Revolucionário, apostava em espaço e na ampla área envidraçada que facilitava a vida do motorista. O design, quadrado em todos os detalhes, era assinado pelo estúdio de Giurgiaro. Um carro urbano perfeito. Em 1984, foi lançado no Brasil. Em 1990, surgiu por aqui o Uno Mille (mais tarde, só Mille), uma versão mais simples. Em 1993, surgia na Europa o seu sucessor: o Punto. Por aqui, o trabalho ficou por conta do hatch global Palio. Não foi o suficiente para aposentá-lo. Agora, prestes a sair de linha no país por conta das leis de segurança para 2014, a Fiat anunciou que o Mille começará a ser produzido na Coreia do Norte. O país, em razão do regime comunista em vigência, carece de uma ampla indústria automotiva. Quando era sustentado pela União Soviética, houveram tentativas de se iniciar uma indústria automobilística nacional, mas nem a engenharia reversa em sedans da Mercedes-Benz foi suficiente. O país então adquiria modelos de países neutros (como a Suécia) e vez ou outra dos países inimigos (como a Alemanha Ocidental). Recentemente, durante uma espécie de “Guerra Fria” com a Coreia do Sul, criou uma montadora de carros, a Pyeonghwa (Paz) Motors. Seu primeiro modelo foi um… Fiat Siena de primeira geração. E o primeiro Doblò também é montado por lá, junto com carros das chinesas Brilliance e Shuguang. fire_2-p_0005
Ele é vendido por lá até os dias de hoje. Apesar disso, poucas pessoas da Coreia do Norte tem condições de comprar um carro. A alternativa, ordenada pelo Presidente Supremo do país, Kim Jong-un, foi requisitar à Fiat um modelo popular de baixo custo. A Fiat, então, ofereceu o projeto do Mille, que está prestes a sair de linha no Brasil. O maquinário seria levado diretamente de Betim. A única diferença é que não haverá motorização flex. A Fiat fala em um motor 1.1 de 45 cavalos. A medida foi comemorada pelo governo e exaltada na TV estatal. A medida, entretanto, coincide com um cenário político instável, com a Coreia do Norte ameaçando a Coreia do Sul e os EUA com ataques nucleares. A medida foi mal recebida pelos governos norte-americanos e sul-coreanos. A matriz italiana da Fiat não quis comentar o assunto. Silvio Berlusconi, ex-primeiro ministro italiano, disse que a medida é “um belo tapa na cara dos imperialistas americanos”, e logo depois foi lembrado por assessores que o fascismo não existia mais na Itália. Mais tarde, emitiu nota se desculpando ao presidente Clinton (sic) pela sua fala agressiva alegando estar sob efeito de remédios.

Comercial do Fiat Siena na Coreia do Norte legendado:

Linha Pyeonghwa Motors:

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Com informações do G17

Esta é uma notícia de mentira de 1° de abril.

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