Datsun Redi-Go, atração de Genebra, tem planos para a América do Sul

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O sonho do grupo Renault-Nissan é que ele custe menos de 5 mil euros

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A Datsun foi uma subdisidiária da Nissan que fechou as portas em 1983. 30 anos depois, em 2013, o grupo Renault-Nissan anunciou o retorno da marca que, dessa vez, estaria focado nos modelos de baixo custo e o carro abre-alas na ocasião foi o Go. Para o Salão de Genebra, a Datsun reserva o conceito Redi-Go, que por baixo de seu design moderno e ousado diante dos outros já apresentados pela marca tem guardado os planos globais para as três marcas nos próximos seis anos. E ele poderá passear pelas ruas brasileiras. O Redi-Go trás à tona a proposta das plataformas CMF (Common Module Family), que pretende unificar a estrutura de 75% dos modelos do grupo até 2020, proporcionando ainda uma economia de 4 bilhões de euros em um prazo de dois anos.  Essa família de plataformas estreou no Nissan Qashquai, em 2009, na modalidade CMF-C-D (compactos e médios). O conceito da Dastsun será o primeiro construído sobre a CMF-A, a ser utilizada também por Renault, Nissan e Dacia. Datsun-redi-Go_Concept_2014_1600x1200_wallpaper_0a
A Renault argentina trabalha contra o relógio para apresentar à matriz francesa condições para receber investimentos milionários para a produção da nova plataforma na planta de Córdoba. Isso permitira, por exemplo, a venda dos modelos da Datsun por aqui e a rápida adequação dos projetos brasileiros ao novo modelo de construção.

A ideia é que os modelos ganhem diferentes logotipos a depender do país. Logo, é possível que a Datsun seja vendida por aqui com o logotipo Renault, mas não está descartada a possibilidade da marca estrear por aqui, o que seria, de certa forma, uma boa estratégia tanto para a Renault (que perderia a ligação com carros de baixo custo) quanto para a Datsun (que ganharia no fator novidade). Datsun-redi-Go_Concept_2014_1600x1200_wallpaper_11 O Renault Clio vendido por aqui, chamado no país dos hermanos de Clio Mio e também exportado para a África, deve permanecer em produção até 2016, faltando três anos para completar vinte anos de produção. Seu fim será, deliberadamente, o passe livre para a implantação das plataformas CMF. O consumidor não perde por esperar.

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