Franceses… – Citroën C4 Cactus, Renault Twingo e suas peculiaridades

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Fabricantes francesas continuam sem qualquer medo de fugir ao comum

LzYADCZ - ImgurVolante de cubo fixo, suspensão hidropneumática, comandos do vidro elétrico no console central, instrumentos digitais… Carros franceses costumam ter sempre algo excêntrico. O Salão de Genebra tem entre suas atrações um Citroën e um Renault que também fogem muito do comum: o C4 Cactus – que será vendido no Brasil – e o novo Twingo. Quando apresentado como conceito, no Salão de Frankfurt do ano passado, muitos apostavam que para a versão de produção a principal alteração no design seria a retirada dos chamados airbumps das extremidades do carro. São múltiplas "bolhas de ar" posicionadas em locais estratégicos para proteger o veículo de colisões leves, como “portadas” e toques em estacionamentos e que vingaram, marcando presença na versão de produção, chamada de C4 Cactus.
citroen_c4_cactus_16 O Citroën C4 Cactus tem mais uma série de particularidades. Com a proposta de ser acessível sem se desvirtuar da proposta sustentável da empresa, faz uso de materiais reciclados e motores mais eficientes. Também aposta em elementos de concepção mais simples no interior, mas ainda assim convenientes. Por exemplo, o banco dianteiro é inteiriço nas versões equipadas com câmbio automatizado ETG (cujas funções são operadas por botões no painel e borboletas atrás do volante). Ar condicionado, sistema de entretenimento e algumas funções do carro são gerenciadas por uma tela de LCD de 7 polegadas no centro do painel e o quadro de instrumentos também foi substituído por uma tela de LCD posicionada atrás do volante. As duas telas são de série em todas as versões, até mesmo na de entrada que sequer tem ar-condicionado de série.
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O painel é bastante recuado, principalmente para o passageiro, para aumentar o espaço interno. Desta forma, para não abrir mão do porta-luvas, o airbag do passageiro foi instalado no teto pela primeira vez no mundo. Entre os equipamentos podem figurar ar-condicionado automático, serviços de conectividade e o serviço Citroën eTouch, que ajuda na condução (incluindo Park Assist, controles de estabilidade e tração, limitador-regulador de velocidade programável, câmera de visão traseira, ajuda em partidas em locais inclinados e teto panorâmico.01201cvf-1
Com apenas 965 kg, o C4 Cactus pesa 200 kg a menos que o C4. É resultado de uma profunda preocupação com o peso, conseguido através da utilização extensa de alumínio, vidros traseiros com abertura (-11 Kg), e banco traseiro rebatível do tipo monobloco (-6Kg). O fato de ser baseado na plataforma modular EMP2 também contribui para o baixo peso. Não à toa, há apenas motores à gasolina 1.2: o VTI de 82 cv e o e-THP de 110 cv – mais tarde haverá versão de 132 cv. A diesel há o 1.6 e-HDI de 92 e 100 cv. Preços na Europa partem dos 13.950 euros (cerca de R$ 44,5 mil) e chegam a 23.650 euros (R$ 77 mil).

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O Twingo com motor traseiro

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Baseado em plataforma criada em conjunto com a Daimler e que também será usada pelo Smart ForFour, o Renault Twingo de terceira geração é muito mais do que um simples carro de entrada, simplesmente por estar longe de ser parecido com seus concorrentes. Sim, o design lembra o Fiat 500, mas tecnicamente eles não tem nada em comum.
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Pra começar, o Twingo passa a ser oferecido apenas com quatro portas e com quatro lugares que realmente podem ser usados – se alguém senta no banco de trás de um 500, ninguém senta na frente. Outro ponto importante é que o motor, assim como em um Smart ForTwo, está instalado sob o porta-malas enviando a tração diretamente pro eixo traseiro. Isso pode não ser tão empolgante com motores 0.9 de três cilindros com injeção direta desenvolvidos pela Mercedes com potência entre 85 e 109 cv, mas há opção de transmissão manual e automatizada de dupla embreagem. Vislumbre que logo haverá uma versão esportiva RS – esse será muito legal!

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renault_twingo_16Por dentro ele é simples como seu segmento manda. Os bancos dianteiros tem encosto de cabeça fixo, o quadro de instrumentos tem tudo concentrado no velocímetro e a diminuta saída de ar-condicionado central fica exprimida entre a central multimídia e o para-brisa. Peças e elementos de acabamento coloridos dão um ar lúdico ao interior, que parece ser mais amplo do que o que se espera de um carro com 3,59 metros de comprimento por 1,64 m de largura e 1,55 de altura. De fato, ele é 10 cm mais curto que o Twingo anterior, mas a distância do painel ao encosto do banco traseiro aumentou 22 centímetros ao instalarem o motor sob o porta-malas (veja as imagens do jalopnik.com). Até onde se sabe, sob o capô encontra-se apenas os reservatórios de fluidos e o radiador. Este carrinho parece ser genial!

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