Governo amplia para três meses prazo para troca por novos extintores de incêndio

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Falta do produto no mercado fez o governo adiar a fiscalização

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Diante da falta dos novos extintores do tipo ABC no mercado, diante da correria dos motoristas para se adequar à exigência que passou a valer no dia 1°, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, em acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), anunciou na noite de ontem que os consumidores terão mais três meses para se adequarem. Nesse período, ninguém será multado nem terá seu veículo apreendido por essa razão por estar com extintor do tipo BC. Os antigos extintores, categoria BC, são incapazes de combater o fogo em materiais como papel, madeira e panos, apenas em líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos. Os ABC dão conta de tudo isso e ainda têm validade de cinco anos, contra dois ou um (quando recarregado) do antigo. Só que não há como recarregar este novo, que chega a custar o dobro. É importante salientar que desde 2005 carros novos saem de fábrica com o extintor do tipo ABC, obedecendo resolução de 2004 que foi alvo de ação judicial. A resolução atual é de 2009. Desta forma, há carros que já possuem extintor ABC, porém fora da validade. A correria para a compra dos novos fez o produto esgotar no mercado, levando o governo a suspender por três meses a fiscalização. Apesar de especialistas questionarem a efetividade do equipamento em um incêndio no carro, andar sem extintor de incêndio é considerado infração grave pelo Código de Trânsito Brasileiro. A multa é de R$ 127,69 com mais cinco pontos na carteira de habilitação. Estar com ele envolto por saco plástico ou fora da validade também dá multa.

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