A semana foi agitada para a Ford

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Fabricante anunciou planos de demissão voluntária e demissões em layoff

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Mesmo com o anúncio de um segundo centro de personalização no país, a Ford também seguirá os passos já feitos por Mercedes-Benz e General Motors e também abrirá um Plano de Demissão Voluntária (PDV) no ABC Paulista. Tal medida começou a vigorar a partir da última segunda-feira, 30 de março, para funcionários da fábrica de São Bernardo do Campo (SP), onde fica a sede da montadora, informou o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. operario-em-uma-fabrica-de-carros-da-ford-em-sao-bernardo-do-campo-sao-paulo-13082013-reutersnacho-doce-1399472944579_1920x1080
Segundo a entidade, a medida faz parte de um acordo aprovado entre as duas partes, que inclui também a estabilidade no emprego, até 2017, aos que não aderirem ao PDV. Segundo o sindicato, a fábrica de São Bernardo do Campo tem 4.400 funcionários, e em fevereiro deste ano a montadora anunciou o afastamento por tempo indeterminado de 424 funcionários em São Bernardo, por meio de banco de horas. A Ford ainda não divulgou qual foi a meta dela ao aderir ao PDV, mas conforme o sindicato, tem de 400 a 600 trabalhadores excedentes. Isso considerando a queda nas vendas e, consequentemente, na produção de veículos no Brasil. No primeiro bimestre o volume que saiu da fábrica foi 22% menor que no mesmo período do ano passado, enquanto que os emplacamentos caíram na mesma proporção.

Outros detalhes

Os representantes dos trabalhadores informaram que quem aderir à demissão voluntária na Ford receberá 83% do salário por ano trabalhado. Para quem tem restrição médica, o percentual será de 140%. E, além disso, o acordo coletivo prevê como serão os salários até 2016. Neste ano, o reajuste pelo Índice Nacional de Preços do Consumidor (INPC) e o aumento real serão pagos em forma de abono. Em 2016 o abono contemplará somente o aumento real, de R$ 1.700, e os salários serão reajustados pelo INPC. Também ficou definida a participação nos lucros (PLR) até 2016.
Fábrica de Motores Ford_36
E, ainda segundo o sindicato, a montadora cse comprometeu a reduzir a contratação de terceirizados e a trazer novos modelos e versões para a unidade, que atualmente produz o New Fiesta Hatch e caminhões. Lembrando que, além de São Bernardo do Campo, há também a planta de Camaçari (BA) de onde saem os novos Ka e Ka+ (sedã) e o EcoSport.

Demissões

E, ainda na Ford, não houve só o PDV. A fábrica de motores que a montadora possui em Taubaté, no interior paulista, dispensou cerca de 140 funcionários em regime de layoff (contratos de trabalho suspensos). A demissão foi anunciada no último dia de março, que era justamente o dia para o retorno das atividades dos trabalhadores. O sindicato que reúne os metalúrgicos da região informa que os empregados demitidos tiveram de aderir ao PDV (Plano de Demissão Voluntária) são os que tiveram os contratos suspensos entre e agosto e setembro de 2014.
Governador Jaques Wagner participa da inauguração da fábrica de motores da Ford



Foto: Carol Garcia/GOVBA
A Ford, na ocasião do layoff, declarou que a medida tem por objetivo ajustar o ritmo de fabricação à demanda do mercado. A fábrica paulista emprega aproximadamente 1.500 funcionários e é responsável pela produção de transmissões e dos motores 1.5 e 1.6 da família Sigma. Vale lembrar que estes motores equipam os Ka e a versão sedã do hatch, a Ka+, além das versões 1.6 de EcoSport e as duas versões do New Fiesta e das versões de entrada do Focus na América do Sul.

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