Conceito não tem relação com o aventureiro feito no Brasil
O Salão de Xangai será palco da apresentação do conceito Citroën Aircross, que não tem nada a ver com a versão aventureira do C3 Picasso fabricada no Brasil. O modelo é um SUV grande – o porte é de um Land Rover Discovery – visual cheio de detalhes ousados e que seria posicionado acima do C4 Cactus. 
Os airbumps do Cactus, peças plásticas posicionadas em lugares estratégicos para proteger o carro em pequenas colisões, evoluíram para peças de alumínio revestidas em borracha, que dificilmente chegaria ao carro definitivo. Já os aros cromados dos vidros traseiros, assim como as entradas de ar laterais do para-choque dianteiro, têm função aerodinâmica. 
Por dentro, o destaque vai para as duas telas de 12 polegadas, sendo que uma cumpre a função de quadro de instrumentos e a outra, ao lado, é móvel. Mais curioso que isso são os alto-falantes e microfones exclusivos para cada passageiro “para estimular o diálogo”, segundo a Citroën. E as portas traseiras são suicidas, ou seja, se abrem para trás. 
O Citroën Aircross Concept tem 4,58m de comprimento, 2,10m de largura e 1,80m de altura. É grande, mas capricharam no motor. Escalaram o motor 1.6 THP em versão de 218cv, que ainda é combinado a um motor elétrico de 95cv montado na traseira. As baterias de lítio garantem autonomia de 50km em modo 100% elétrico. 
Com potência combinada de 313cv, o SUV precisa de apenas 4,5 segundos para chegar aos 100km/h, com consumo médio de 58,8km/l. A Citroën não fala na produção do Aircross, se limitando a dizer que ele mostra suas “ambições internacionais”. 
