Pergunta da Semana – Câmbio curto ou longo? Você decide

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Você já parou para pensar na relação de marchas do seu carro?

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Este que vos fala e ainda escreve já não mais escuta. Explico: sou proprietário de um carro 1.0, que como lepo-lepo e jabuticaba, só existe no Brasil. E a bordo deste foram mais de 1000 quilômetros por estradas federais e estaduais no interior de Minas Gerais nos últimos dias. É penoso manter velocidade de cruzeiro nesse carro: a 120 km/h berra acima dos 3500 rpm. Somado ao isolamento acústico que não é aquelas coisas o resultado é um só: surdez momentânea ao fim da jornada.

A coisa toma tons ainda mais dramáticos quando se percebe que, quando comparado a seus concorrentes diretos, o escalonamento do câmbio do meu carro é relativamente longo. Ainda sim, sonho dia e noite com uma sexta marcha de economia, a famosa caixa 5 + E, onde a velocidade máxima é atingida não na última marcha, que é relegada a um regime de giros mais baixo, mas sim na penúltima velocidade do câmbio.

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Não obstante, há alguns dias atrás andei na Mercedes-Benz A160 (W168) de um amigo no trânsito de Belo Horizonte. E como é saudável um câmbio de relações longas como aquele! Quer subir uma das inúmeras ladeiras que existem por lá? Toca redução e pé no fundo. Entretanto, em velocidade estabilizada, o giro do motor estar a baixas RPM com consumo e ruído otimizado é delicioso.

Logicamente que, em um carro de pretensões esportivas, tudo que mais quero é um câmbio close-ratio, de relações curtas e pouco espaçadas entre si, ingrediente importante quando se deseja tirar leite de pedra em uma dose de aceleradas. Visto ainda por esse prisma, os carros com relação peso/potência desfavorável também necessitam desse artifício, caso contrário não sairão nunca do lugar. Mas, questões econômicas à parte, por que não mais uma relação na caixa de câmbio?

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A coisa piora quando se percebe que o brasileiro tem o péssimo hábito de ter preguiça ao reduzir marchas. Quer transpor lombadas, aclives e retomar utilizando, no máximo, a terceira marcha. Colocar segunda? Sacrilégio! E como não existem milagres no escalonamento de uma caixa de câmbio e os buracos devem ser evitados a todo custo, voltamos para o que tanto me incomoda: uma caixa de câmbio curta onde não deveria ser.

E você, o que acha disso tudo? Prefere câmbio curto ou longo? Como é o escalonamento do câmbio do seu carro? E como o prefere? Vamos, deixe seu comentário abaixo!

Gear-Lever

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