Pergunta da Semana – Carro pequeno de luxo, que tal?

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Luxo extremo em pequenos frascos, como os perfumes. Você encara?

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Começo essa Pergunta da Semana fazendo uma revelação bombástica sobre uma pessoa próxima de todos nós, e que me motivou a fazer esse questionamento aqui presente. Posso prosseguir? Pois bem: nosso editor-chefe Henrique Rodriguez tem um… Twingo!

Ok, ele também tem um Fusca, como forma de mitigar essa ação precipitada em sua vida. Mas na garagem dele habita um pequeno e insólito hatch francês dos anos 1990 com visual polarizador, mas  inteligência embutida na ideia de que um carro pequeno não necessita trazer consigo um voto de pobreza. Por isso, juntamente com a pecha de “carro-de-menina-da-zona-sul-dos-anos-1990”, o Twingo trás consigo amenidades ausentes até mesmo em carros maiores na época que era vendido.

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Após a aquisição do Twingo pelo referido escriba, passei a notar um modelo da mesma espécie repousando perto de casa. Mas aí a brincadeira é ainda mais intensa: se trata de um Twingo Initiale, azul com bancos em couro creme, contrastando com o interior cinza claro. Se alguns consideram isso a coisa mais afrescalhada já feita sobre quatro rodas, francófilos como eu e pessoas de gosto singular dizem: “por que não?”.

Para temperar ainda mais, não me esqueço dos Fiesta Ghia europeus. Mas nada é tão marcante quanto o Clio Baccara que vi em Lyon e queria levar para casa; ou o Lancia Ypsilon que foi, junto das raparigas, uma das poucas coisas que me fizeram parar por algum momento durante minha procissão atrás de uma Super Bock e de Vinho na noite de Lisboa. Mas, boemia a parte, a ideia é genial: um carro pequeno, fácil de se usar na cidade, com desempenho condizente e custo operacional baixo. Mas, por dentro, a vida a bordo é agradável e facilitada.

Ford Fiesta

Entretanto, as trevas. Seu custo elevado não tira de si o fato de ser um compacto. Além de menor, também pode ser menos refinado mecanicamente que modelos superiores. Talvez, no Brasil, o maior expoente atual desse mercado seja o Fiat 500, superando o Smart Fortwo em appeal, vencendo Audi A1 e Mini Cooper no preço e relegando o Citroën DS3 a uma esfera mais esportiva. Mas sim: TODOS eles se encaixam nessa categoria.

Por fim, isso é novo no Brasil? Digo com veemência: não. Vide o pioneiro Gurgel XEF nos anos 1980, passando por Uno 1.6 MPI, Corsa e Gol GLS, dentre outros. Eu mesmo fui feliz proprietário de um Clio que, quando retirado zero-quilômetro pela sua primeira proprietária em meados de 2005, custou mais de R$ 42.000. Isso era bastante caro para os valores de dez anos atrás. É loucura? Sinceramente, não vejo dessa forma.

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Meu veredito: eu gosto sim desses carros. E considero excelente compras quando usados, uma vez que a desvalorização joga de forma cruel contra eles. E você, o que acha de tudo isso? Teria um carro pequeno de luxo? Concorda comigo ou vê a questão de um prisma completamente diverso? Qual é a sua experiência com esse tipo de carro? Vamos, compartilhe conosco suas experiências e opiniões logo abaixo!

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