Audi anuncia que mais de 2 milhões de veículos estão envolvidos em escândalo de emissões de poluentes

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Manipulação do software fraudava as emissões de gases poluentes

Uma semana após a Volkswagen anunciar a fraude em 11 milhões de carros que traziam alteração no software para permitir que os carros fossem aprovados nos testes de emissões, chegou a vez da Audi. A fabricante de Ingolstadt confirmou o envolvimento de 2,1 milhões de veículos a diesel, incluindo os seus modelos mais vendidos A4 e o utilitário esportivo Q5. 

Em comunicado a fabricante especificou que os modelos afetados são: A1, A3, A4, A5, A6, TT, Q3 e Q5. Dos 2,1 milhões de automóveis, 577 mil estão na Alemanha, 847 mil na Europa Ocidental e 13 mil na América do Norte.

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“Estamos trabalhando em alta velocidade para tentar achar uma solução técnica”, completou Juergen de Graeve, porta-voz da marca.

Volkswagen escolhe chefe da Porsche para presidente

A Volkswagen já escolheu seu novo presidente após o escândalo nas emissões de poluentes. Matthias Müller, chefe da Porsche, ele passa a acumular as duas funções e assume a fabricante alemã no momento mais crítico da sua história. Após 7 horas de reunião o conselho da empresa decidiu pelo veterano executivo, que está há 40 anos na companhia, para substituir Martin Winterkorn, que renunciou ao cargo na quarta-feira em meio ao escândalo de fraude sobre os níveis de emissão de poluentes de motores a diesel de carros da Volkswagen.

Müller já havia sido cotado como candidato à presidência da Volkswagen. Formado em tecnologia da informação, entrou na Audi em 1970 e é o primeiro não engenheiro a liderar a Volkswagen desde 1992, quando o economista Carl Hahn se aposentou. Na Porsche desde 2010, Müller conseguiu elevar o lucro da companhia em 62% num período de quatro anos. E as encomendas estão a ponto de superar os 200 mil veículos pela primeira vez esta ano.

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