Pergunta da Semana – Você também odeia reboques?

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Você usa ou sente repulsa pelo equipamento?

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Aqui estamos debatendo mais uma vez sobre uma coisa mais polêmica que a ajuda que o Corinthians recebe no Campeonato Brasileiro. Sim, estamos falando de engates na traseira e toda uma questão sócio-físico-econômico por detrás dele. Se você reboca algo, tudo bem: você está, de certa forma, isento dessa discussão. Agora, se você não carrega e tem um trambolho desses instalados na traseira, esse papo vai direto para você.

Vejamos bem: qual é a lógica holística e matemática de manter este acessório instalado na traseira do seu carro sendo que você não reboca nem a sua sogra, nem o kart do pentelho do seu sobrinho, nem nada além do ar em turbulência na sua traseira? Se você o mantém para se proteger de pequenas batidas na traseira, trago más notícias: existe um equipamento que, certamente, seu carro tem. E se chamam para-choques. Que, por sua vez, absorvem… choques! Foram feitos para isso!

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Pior, meu caro: em uma batida um pouco mais forte, em que a estrutura de absorção de impactos na traseira entraria em ação e dissiparia a energia depositada de forma calculada a trazer o mínimo de prejuízos, o seu engate traseiro trabalha exatamente como um aríete. Sim: o carro que bateu se lascou. Mas espere por danos no painel e no assoalho traseiro do seu carro, que não existiriam se aquele estorvo não estivesse ali. Dá pra piorar: em uma batida mais forte, o mesmo engate pode, dada a ação da força aplicada diferente da esperada, mandar seu carro para o ferro-velho mais próximo de si.

Quando vejo isso instalado em um Ford Ka (odeio quem “tenho” um desses!), por exemplo, torço para que um Impala ou uma Ford Country Squire perca o freio atrás dele e coloque o engate onde antes, anteriormente, habitava a alavanca de câmbio.

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O brasileiro tem a síndrome de “pirão pouco, o meu primeiro”. Tudo bem que manter um carro aqui na terra de Little Chimba, virtuoso músico, é caro para os padrões gerais. Mas será que ao longo do tempo o cara não gastaria MENOS recuperando EVENTUALMENTE o para-choques ao invés de instalar um trambolho desses? Será que a necessidade de manter um carro intacto para mostrar para o próximo dono é suficiente para tirar do para-choques a função para a qual ele foi desenhada?

Andando pela América do Norte e Europa pude perceber o quão ausente esse equipamento é, sendo que os carros que o têm costumam trazê-lo de forma retrátil ou removível. Fixo, muito poucos. Por fim, só quem já bateu um tiro de meta em uma coisa dessas com o joelho ou a canela e praguejou o dono do carro por 10 gerações sabe a dor que é enfiar uma bicuda ao estilo Aldair (de canela) nessa wrecking ball sem Miley Cyrus.

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É isso e está feito meu desabafo. Ah, esqueci de citar o porque de tamanha revolta e a origem do tema essa semana? Simples: quase infartei ao ver um Audi A5 com essa geringonça. Bom, se o dono puxa uma Suzuki V-Strom DL1000 com aquilo, tem bom gosto e está de parabéns. Caso contrário, deve ter seu registro de ser humano cassado.

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E você, o que acha de toda essa balbúrdia? Tem engate de reboque no seu carro, não tem engate ou mesmo não tem carro? Concorda comigo ou está bravinho querendo minha cabeça? Tem alguma história para contar quanto a isso? Vamos, deixe sua participação logo abaixo!

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