Pergunta da Semana – As “falsas” rodas esportivas: como você encara?

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Aquelas rodas de aço estampado e calotas que tentam nos enganar

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Mais uma semana vivo: e aqui está mais uma Pergunta da Semana. Que, desta vez, surgiu de um cruzamento inusitado na minha vida. Estava eu vagando pela internet enquanto ouvia “Wannabe”, das Spice Girls – e pensava na Emma Bunton – quando me deparo com um Fiesta MkIV com um Duratec 2.0 debaixo do capô. Era um belo sleeper, uma vez que a única modificação visível eram as rodas de 15 polegadas do EcoSport de primeira geração. Em aço estampado, das versões básicas. E pasmem: ficou bom. Mas, na minha opinião, é uma roda de aço que sempre quis ser uma de liga leve. Ou, como diria os cidadãos de língua inglesa, “wannabe”. Faz todo sentido, né?

Sim: a mais básica das rodas pode ser visualmente agradável, se os estilistas acertarem a mão e os fabricantes toparem fazê-las de forma diferenciada. Esqueça aquela roda de aço estampado com janelas de ventilação simples, que explicitam de forma gritante o quão franciscanas elas são. Também esqueça algumas rodas sensivelmente ridículas, sem janelas de ventilação, tão agradáveis à vista quanto o sacrifício de um porco: sempre que vejo uma Mercedes Benz Sprinter de primeira geração com rodas sem qualquer furação para arrefecimento dos freios começo a ter crises de desespero.

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O recurso não é recente: quem não se lembra das rodas de aço estampado que inicialmente equiparam os Opala SS em meados dos anos 1970 e sobreviveram até os anos 1990 nas versões mais básicas do velho sedã, vulgarmente chamadas de “repolho”? Eram esportivas sem serem fundidas ou forjadas em liga leve. O mesmo vale para as rodas Rallye que equiparam os Dodge nacionais. Mas, verdade seja dita, as mesmas sumiram nos anos 1980. Por que?

Logicamente que, em parte, pela maior facilidade de produção de rodas em alumínio com o avanço tecnológico. Mas, quer saber? Isso não explica, a meu ver. A mudança de rumos responde pelo avanço na produção e modelagem dos termoplásticos, que desaguaram na revolução causada pelas calotas em meados dos anos 1980 e 1990. Com isso, as rodas de aço estampado puderam continuar sendo insossas: ninguém as veria, uma vez que as calotas se ocupariam do fator estético do componente.

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Beleza. Durante muito tempo, as calotas eram somente isso. Calotas. Até o dia em que um gênio (?) chegou e disse: “Por que diabos não podemos fazer calotas com desenho mais esportivo, que simulem rodas de liga?”. E foi a partir desse dia que passei a ver pessoas confundindo as calotas do Sentra básico de geração anterior com rodas de liga leve. Será que era essa a intenção da Nissan, camuflando os rodantes menos nobres no sedã nipo-mexicano? Se era, ela está de parabéns. Pois conseguiram. E a tendência é que isso aumente com o passar do tempos: quantos carros atualmente você vê de relance nas ruas, observa as rodas de liga e…pera aí, não são rodas de liga. São calotas. Ou rodas de aço!

O que você acha dessas “falsas” rodas esportivas? É daqueles que somente compra um carro se o mesmo tiver rodas de liga ou é desapegado com isso? Lembra de algum modelo que me esqueci? Acha que não é uma atitude exatamente honesta das fabricantes? Vamos, compartilhe conosco a sua opinião!

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