Toyota confirma novos motores para Etios – mas ele precisa disso?

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Compacto terá motores mais potentes e fabricados no Brasil

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A Autoesporte conversou com o CEO da Toyota para América Latina,  Steve St Angelo, que logo descartou – ao menos por enquanto – a possibilidade do SUV compacto C-HR (ainda um conceito) aparecer por estas bandas. Decisão que envolve impostos e custos. O Etios também se tornou assunto na conversa e St Angelo confirmou mudanças para o compacto, não tão profundas mas que envolve novos motores. Espera aí: mudar o que o Etios tem de melhor? Sim.

Hyundai HB20 e Toyota Etios chegaram às lojas quase no mesmo momento de 2012. O de origem coreana acabou de mudar, com novos para-choques, grade, faróis e lanternas. Esta mesma receita será aplicada no compacto japonês. Serão mudanças leves, mas esperamos que sejam impactantes e capazes de contornar o design atual. Para nós, hoje o Etios só se salva pelo conjunto mecânico, que muda antes de seu primeiro facelift.

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É que a fábrica de motores da marca em Porto Feliz (SP) começa a operar no primeiro semestre de 2016 com a fabricação dos novos motores do Etios. St Angelo garante que os novos motores são da mesma família. Talvez continuem sendo os mesmos 1.3 16v e 1.5 16v, hoje  importados do Japão, mas com números de potência e torque maiores.

O Toyota Etios é um dos poucos carros que ignora o lado marqueteiro por trás dos números do motor. O 1.3 rende 90cv (5.600rpm) e 12,8kgfm de torque (3.100kgfm) e o 1.5 tem o curioso número de 96,5cv (5.600rpm) e 13,9kgfm (3.100kgfm). Parece pouco em comparação com os 1.4, 1.5 e 1.6 dos concorrentes e destacar eles em uma publicidade não empolga. Mas gire a chave e dê uma volta no carro. Mesmo o Etios X, com o 1.3, empolga nas primeiras aceleradas. O câmbio bom e bem escalonado também ajuda. O Etios passa a sensação de ser tão leve quanto o uma pena. E bebe pouco.

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O que entristece no compacto não é o design ou o quadro de instrumentos no meio do painel. É procurar o ajuste de altura do cinto e não encontrar, virar o volante e ele não ter a força de retorno que faz as rodas voltarem a ficar alinhadas, é ver versões com central multimídia melhor que a do Corolla e até mesmo do que a da nova Hilux, mas não ter alto-falantes traseiros, olhar para os pés do carona e ver a caixa de ar. Não ter computador de bordo para mostrar como é econômico é outra bola fora.

Beleza, no final das contas, é o de menos. O macete é não deixar aparente a simplicidade do projeto, como outros fabricantes fazem muito bem com seus compactos há muito tempo.

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