Novo Chevrolet Cruze chega ainda no primeiro semestre de 2016

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Sedã será fabricado na Argentina a partir de fevereiro

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A atual geração do Chevrolet Cruze foi apresentada em 2009, mas só foi lançada no Brasil no final de 2011. A próxima, porém, chegará rapidinho. O modelo será fabricado na Argentina (e não mais em São Caetano do Sul) e de acordo com o sindicalista local Marcelo Barros, do Smata (Sindicato de Mecánicos y Afines del Transporte Automotor), as primeiras unidades serão montadas em fevereiro, após quase dois meses de recesso na fábrica de Rosário, hoje responsável apenas pela produção de Classic e Agile (que ainda é vendido na Argentina).

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Neste meio tempo as linhas de montagem serão adaptadas para o novo sedã, que é baseado na moderna plataforma D2XX, a mesma do novo Volt e que futuramente dará origem a um SUV. Nos corredores de Rosário o Cruze é conhecido como “Projeto Fenix” e foi viabilizado por investimento de 750 milhões de dólares.

The 2016 Chevrolet Cruze – a larger, lighter, more efficient and more sophisticated evolution of the brand’s best-selling global car.

Voltando ao calendário, fevereiro marcará o início da montagem das primeiras unidades do novo Cruze. Deste momento até o lançamento leva cerca de dois meses e, considerando o tempo que se leva para importação, é possível que a nova geração do sedã desembarque no Brasil em maio, três meses depois. E isso é rápido: as primeiras unidades vendidas nos Estados Unidos só serão entregues em março.

O que há de tão especial no novo Chevrolet Cruze?

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Muita coisa. O sedã tem linhas mais dinâmicas, com frente mais baixa, traseira mais curta e o teto com caída à la cupê. A inspiração vem dos novos Malibu e Volt e lhe garante aspecto mais jovem e boa aerodinâmica: seu coeficiente de arrasto atinge 0,29 – um Prius tem 0,28. A dianteira adota faróis afilados com LEDs, e que se estendem em direção as laterais, além de um “bocão” para a tomada de ar.

Na traseira há ainda uma grande profusão de curvas, presentes desde o rebaixo para a placa até o para-choque, com grande área em plástico sem pintura que garante aspecto esportivo. Um discreto aerofólio na tampa do porta-malas e a roda de 18 polegadas da configuração mais cara completam o visual. No interior renovado, destaque para os materiais que transmitem maior sensação de qualidade e para a nova central multimídia MyLink, que pode ter 7 ou 8 polegadas, e é compatível com Android Auto e Apple CarPlay. Uma tela colorida de 4,2″ polegadas exibe informações do computador de bordo no quadro de instrumentos.

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Mas o que a lata moderna esconde é uma plataforma 27% mais rígida que faz do Cruze um carro até 113kg mais leve (são 1427kg hoje). Além do uso de aço de mais resistência, a redução de peso se deve aos componentes de alumínio da suspensão (McPherson na dianteira e Z-link na traseira, como no modelo atual).

A diferença nas dimensões não é tão grande. O novo Cruze tem 4,66m de comprimento (6cm a mais), e 2,70m de entre-eixos (ou 1,5cm extras), mas mantém os 1,79m de largura e é mais baixo: 1,45m contra 1,47m.

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Mas a mecânica mudará radicalmente no Brasil. Nos Estados Unidos o motor 1.8 16V será abandonado, ficando o uma nova versão do motor 1.4 turbo com injeção direta que já era oferecido e que rende 155cv e 24,4kgfm de torque. Já os carros fabricados na Argentina terão um 1.5 turbo que pode render até 160cv, também combinado a um câmbio automático de seis marchas. Só não espere por câmbio manual no Brasil, onde o Cruze já perdeu esta opção.

Nos Estados Unidos o novo Chevrolet Cruze já pode ser encomendado pelo preço inicial de 17,495 dólares (R$ 67.800). A versão Premier, das fotos, sai por 23,995 dólares (ou R$ 93 mil). 

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