Pergunta da Semana – Quem tem medo da direção elétrica?

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Tida como vilã, é a preferida de muitos consumidores

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Olá, meus caros. Papai Noel se aproxima a noroeste com toda a força, e cá estamos trazendo seu presente semanal: a pergunta que não falta na sua semana e faz seus poucos neurônios trabalharem em regime de escravidão. E a questão dessa semana surgiu da iminência da troca de carro desse escriba. O atual é um exemplo de dinâmica veicular e, dentre outras virtudes, tem uma direção relativamente comunicativa frente a seus rivais. Seu substituto? Bem, a tendência é que tenha direção assistida eletricamente. Eis aí o início de um problema?

Este que vos escreve começou a dirigir – e a conhecer os limites dinâmicos de um carro – a bordo de um Honda Fit de primeira geração. “Carro de mãe”, diriam alguns. E é. Mas existe tanta coisa pior no mercado nesse aspecto que, bem, o Fit não se mostra mal de tudo. Alguns populares que deixo para o leitor brincar de adivinhar tem a mesma sensação ao dirigir de um Lincoln Mark VII dos anos 1970, inclusive no feeling da direção. Hey, isso não necessariamente é bom, ok?

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Bom, mas voltando ao Fit: Sim, ele tinha assistência elétrica na direção. E não era dos piores. Entretanto, tem gente que sonha em dirigir todo santo dia com o modo City, dos Fiat com direção elétrica, acionado. E, não, isso não necessariamente bom! A comunicação vaga das rodas, a sensação de que o volante está desconectado e outras descrições semelhantes. Todas acompanham os sistemas de auxilio elétrico no esterçamento. Tal calibração demasiadamente macia é ótima na hora de se estacionar um SUV na vaga onde mal cabe um smart. Mas na estrada, a 120 km/h atacando algumas curvas é, definitivamente, desesperador.




Ou seja: eu não presto para ter uma direção elétrica extremamente vaga. Entretanto, existem calibrações que são dignas de aplauso desse sistema? Recentemente a Porsche enfrentou um carregamento inteiro de críticas ao dotar a geração 991 do seu icônico 911 com tal sistema. As justificativas para a tomada dessa decisão são as mesmas para todas: menor potência roubada do propulsor gerando maior economia e menor emissão de poluentes; menor peso do conjunto em relação ao sistema hidráulico; maior facilidade na modificação da presença da assistência, entre outras. Do outro lado da trincheira, seus clientes esbravejavam em uníssono: “Tirem isso daí. Vão anestesiar o 911. Enfiem uma Bratwurst no…” e paramos por aqui em nome da moral da família brasileira.

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Não é fácil viver em um mundo onde as direções elétricas são maioria. Ou não seria nada demais? Se por um lado a Porsche toma pedrada atrás de pedrada e ainda vê a Jaguar NÃO adotar tal sistema em alguns de seus carros justamente pelo feeling tido como vago da direção, por outro pergunte a seu vizinho que tem direção elétrica no carro se ele sabe disso. A resposta é não, mas ele gosta do quão macia é a direção dele na hora de manobrar e tudo mais. É uma faca de dois gumes, meus caros.

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Então eu rolo a bola para vocês: o que vocês acham de tudo isso ao redor da direção elétrica? Têm qual tipo de assistência em vossos carros, e o que acham delas? Alguma história para contar? Vamos, converse conosco e partilhe sua opinião! E até a próxima!

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