Nova estratégia favorece a criação de SUVs
Quando a Volkswagen se ofereceu para comprar a Alfa Romeo, a FCA Fiat Chrysler reforçou seu projeto de reestruturação para a marca italiana, que teria oito novos modelos até 2018. Agora, novos planos atrasam o cronograma em dois anos enquanto as marcas norte-americanas do grupo terão sua gama de SUVs e jipes reforçada.
CEO da FCA, Sergio Marchionne garantiu aporte de 5 bilhões de euros para a reestruturação da Alfa Romeo. O primeiro carro desta nova fase é o Giulia, que terá produção iniciada em março e com primeiras entregas previstas para junho. Mas sempre da versão Quadrifoglio: as mais mansas ficarão para depois. A mesma plataforma será aproveitada por um SUV inédito, também nos planos. Também são esperados sucessores para 4c, MiTo e Giulietta, que já tem bons anos de mercado.
Para as marcas americanas, o Automotive News deu uma ideia do que está por vir. Começando pela Chrysler, sabemos que o novo Pacifica será mantido, bem como o sedã 300C. O 200 teve seu fim declarado, embora seja possível o lançamento de um sedã menor, o 100. Um SUV baseado na plataforma do Pacífica é muito cotado.
Irmão do Chrysler 200, o Dodge Dart também terá produção encerrada. Os Challenger e Charger podem ganhar nova geração baseada no Alfa Romeo Giulia, enquanto um novo Barracuda também é cotado. O Journey seria remodelado ou teria uma nova geração, mas o Durango tende a ser aposentado.
A gama de produtos da Jeep é a que mais deverá crescer. Além de um novo Wagoneer como maior SUV da marca, há o projeto 551 (substituto do Compass) que será nacional e uma picape baseada no jipe Wrangler. Um SUV compacto menor que o Renegade também está nos planos. Grand Cherokee, Cherokee e Wrangler seguem sem novidades.