Pergunta da Semana – Qual o ronco de escapamento mais apaixonante de todos os tempos?

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O som reflete a alma do veículo. Qual o mais marcante para você?

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Feliz Páscoa para você que, somente nesse feriado, engordou uma arroba. Posto isso de lado (se houver espaço), vamos com a Pergunta da Semana, que é light e não contém glúten e é zero lactose. Na semana passada, falamos sobre música e seu envolvimento – direto, a meu ver – com o mundo dos automóveis. Essa semana o assunto passa para o ruído gutural oriundo dos motores. Para tal, eu começo concordando com Janis Joplin: “Oh, Lord, won’t you buy me a Mercedes-Benz? (‘Oh, Deus, me dê uma MB’, em tradução livre)”. E o que isso tem a ver com a nossa pergunta? Simples: uma C63 AMG W204, com seu majestoso motor M156 V8 de 6,2 litros, me fez pensar seriamente em roubar um banco para ter um ronco daqueles na garagem. E acendeu em mim um questionamento acerca do ronco dos carros.

Antes de tudo: eu não terei um carro elétrico nunca. Por que? Simples: eles não fazem barulho, entre outras coisas broxantes. Carros, para pessoas como eu, são mais que seres inanimados. Eles, na verdade, possuem alma e personalidade, coisa que um automóvel elétrico não possui. O ruído que emitem se assemelham ao motor da sua geladeira.

De volta às profundezas da minha mente, tenho comigo guardado como se fosse ontem o ronco que o Tempra 16v dos meus pais fazia, principalmente no despertar pela manhã, na garagem – exatamente abaixo do meu quarto, em um arranjo cósmico de rara felicidade. Era ligar o sedã ítalo-brasileiro e o ronco do bialbero logo encharcava minha audição, de forma a nunca sair da minha memória e abastecendo a veia gearhead desse escriba enquanto criança e semi-inocente

https://www.youtube.com/watch?v=xmP2HjjVEwA

Na mesma época, um vizinho apareceu com um Gol GTS vinho com turbo completamente oldschool. O barulho que emanava daquela cadeira elétrica me gerava um misto de desespero – como se aquela porcaria fosse sair do controle a qualquer momento – e interesse no desempenho da máquina. Ainda morando no interior de Minas Gereais, desenvolvi a capacidade de identificar o motor que vinha em algum carro próximo sem sequer vê-lo. Apenas de ouvido eu sabia se era algum Chevrolet, Fiat, VW, e por aí vai. Principalmente se fosse um Corcel e o ruído do Cleón-Fonte/CHT, cujo barulho ainda me irrita profundamente nos dias atuais.

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Uma vez morando na capital, a salada de experiências auditivas aumentou de forma exponencial. Ainda assim, alguns acontecimentos marcaram mais que outros. Como o primeiro Porsche Boxster S 981 que vi arrancar no semáforo como se faltassem poucos segundos para o fim do mundo; um agradável encontro entre um Corvette C5 amarelo e uma Ferrari 430, e um Oldsmobile 442 causando terremotos com seu V8 455. Felizmente, por questões geográficas na capital dos mineiros, sou constantemente contemplado com visões – e audições – raras para a grande parte dos entusiastas. Mas isso não quer dizer que vocês não tenham tido experiências dignas de nota com a audição no campo automotivo.

E é aí que eu rolo a bola para vocês: quais roncos você guarda consigo em vossa mente – e em seu coração? Não vale ronco de Opala com 250, uma vez que não fomentamos a criminalidade (mentira, pode sim). Qual é o motor cuja produção sonora mais te encanta? Alguma experiência digna de nota? Algum carro com ronco decepcionante? Vamos, compartilhe conosco logo abaixo!

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E até a próxima!

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