Pergunta da Semana – Carros e música, combinação infalível?

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Ouvir música enquanto dirige é algo que faz diferença para você?

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Alô, amigo velho, novo: como vai, mas que prazer. A Pergunta da Semana, dessa vez, vem de uma sugestão insólita do irmão desse escriba. Estávamos viajando nós dois na companhia de um baixo Fender Jazz Bass e conversando sobre música, quando ele vem com a seguinte ideia: “Seu asno, por que você não faz uma Pergunta da Semana sobre a melhor música para bater um carro?”. Achei insólito o suficiente para não colocar aqui. Mas, ainda assim, o respondi que não haveria música melhor para o momento da batida do que “Crash, Boom, Bang” da banda sueca Roxette. Passada a loucura, comecei a pensar melhor no casamento entre direção e música.

Sim, desnecessário falar o quão louco por carro eu sou. Aprendi a falar “Oldsmobile” antes de falar “papai” ou “mamãe”. Mas também sou fascinado por música, embora com gostos musicais peculiares. O que esperar de uma criança que com 4 anos de idade era atração da Kombi que fazia o escolar por cantar “A Viagem”, do Roupa Nova, do começo ao fim, sem errar? Eu sei: deveria ser internado. Mas não o fui. Fato é que a sinergia entre carros e música é fortíssima na minha vida. Grandes momentos foram permeados para sempre por músicas que ouvi naquele exato momento em que as coisas ocorriam.

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Eu tinha 7 anos de idade recém-feitos quando vim com meu pai a Belo Horizonte buscar um Tempra 16v 1996 verde turmalina. Como esquecer de ouvir “Lanterna dos Afogados” na voz do Professor Xavier Herbert Vianna à frente do Paralamas do Sucesso enquanto regressávamos para Ipatinga com o som limpo saído do toca-fitas Alpine? Da mesma forma me marcou ouvir “Broken Wings” do Alter Bridge enquanto pegava um Honda Fit 0km em 2007; “Original Sin” do INXS ao volante do Golf Mk7 1.6 TDI pelos Alpes Franceses durante a cobertura do Salão de Genebra; “Juegos de Seducción” do Soda Stereo durante o mega-teste da Chevrolet Trailblazer, e por aí vaí. A lista é imensa. Momentos como esse, felizmente, não me faltaram.

Não obstante, fazemos 20 anos do falecimento deles, os reis da Brasília Amarela, os Mamonas Assassinas. E, pasmem: estive no penúltimo show deles (dormi metade do show, mas estive!). Que moleque da minha geração não sorriu ao ouvir a música e pensar na Brasa amarela, com Boxer barulhento e rodas gaúchas? Mais um motivo para refletirmos acerca da dobradinha entre carros e músicas. Recentemente, o nosso boss Henrique Rodriguez teve uma boa experiência a bordo de um Alfa Romeo 156 arrasada por um sistema de com de baixa qualidade tocando Phil Collins. A coisa é simples, meu amigo: pode me dar um Honda S2000 na costa italiana. Se estiver tocando Wesley Safadão, Luxúria, Sertanejo Universitário (essa coisa nunca se forma?), funk proibidão ou o diabo que o valha: vou aproveitar menos de 50% da experiência se não puder desligar esse zumbido.

Voltemos à minha recente viagem com meu irmão e seu baixo. Foram diversas bandas, gêneros diferentes (a grande maioria variando pelo Rock), línguas distintas…e, ainda assim, não tenho uma música favorita. Embora em todos os meus carros a primeira música a tocar foi “Gone Away“, do The Offspring. Por ser uma música emblemática que me segue por toda a minha vida. Mas, definitivamente, não consigo dirigir sem a companhia de uma boa música. Há alguns anos, vindo sozinho de São Paulo para BH em um Subaru sem rádio, só não surtei porque consegui fazer do iPod aliado ao porta-luvas um auto-falante razoável. Caso contrário tinha pirado em definitivo.

E você, como encara essa relação entre carro e música? Trata a questão como indivisível também, ou não enxerga a vitalidade de tal ligação? Tem uma música favorita para dirigir, ou alguma experiência marcante? Vamos, deixe sua opinião!

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E até a próxima!

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