Tudo que você precisa saber para ‘namorar’ no carro

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É claro que devemos celebrar o amor todos os dias. O que não faz do dia dos namorados uma data menos especial. Prova disso é o tamanho das filas nos restaurantes, bares e motéis. Mas tem gente que não aguenta esperar e quer engatar logo a primeira, dentro do carro mesmo. E, cá entre nós: quem nunca?

Os que já tiveram essa experiência conhecem as maravilhas de uma boa brincadeira num “motel móvel”. Mas a coisa não é tão simples assim. Por mais que o fetiche e o desejo possam falar mais alto, por questões de segurança, é bom evitar começar a namorar com o carro em movimento. E mesmo com o possante parado, o ato exige certa habilidade – algo que pode atrapalhar os iniciantes ou os mais “caretas” – e também alguns cuidados.

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Antes de mais nada, tudo deve acontecer apenas se houver acordo entre as partes. Deve ser consentido, permitido, combinado e da vontade de todos os participantes. Depois disso, certifique-se de que ninguém poderá ver vocês. Até porque o Código Penal Brasileiro versa, em seu artigo 233, que “praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público” pode resultar em detenção de três meses a um ano. Feito o alerta, vamos engatar a segunda.

Um dos segredos do sucesso é encontrar a melhor posição. Isso depende muito do tamanho do carro e do porte dos praticantes. Se uma das partes gozar (sem trocadilhos) de boa flexibilidade, é hora de explorar esse dom. Num carro compacto, brincar no banco da frente poderá ser complicado. Caso sofra de problemas na coluna, evite. Do contrário, é possível fazer as preliminares ali mesmo.

Antes de mais nada, puxe o banco do carona para trás até o limite. Em seguida, recline-o ao máximo. Quem é do tipo mais atlético, poderá se encaixar entre o assento e o porta-luvas. E aí, não precisa ser capaz de tocar a Quinta Sinfonia numa harpa, usando apenas a língua, para fazer uma boa arrancada.

Em qualquer carro, a movimentação é mais limitada nos bancos dianteiros. Mesmo nos modelos mais luxuosos e espaçosos, os normalmente avantajados consoles centrais atrapalham. É importante tomar muito cuidado com as alavancas do câmbio e do freio de mão. Afinal, ninguém quer sofrer os acidentes que elas podem causar.

Vale ressaltar também o risco de esbarrar na buzina quando utilizar o assento do motorista – você não vai querer que ninguém note sua presença ali. Por questões de segurança, é recomendável deixar o motor desligado. Tanto para evitar acidentes, quanto para se manter imperceptível no local. Se o seu carro não tiver película, o bafo no vidro ajuda a esconder o interior. No entanto, quanto mais escuro, melhor.

Atuais queridinhos do consumidor brasileiro, os SUVs são aqueles que proporcionam mais possibilidades na hora de namorar sobre rodas. O Fiat Freemont, por exemplo, permite fazer praticamente tudo que se faria num motel. E dependendo de onde estiver parado, dá até para relaxar entre uma volta e outra. Uma compensação, já que se gasta de combustível quase o mesmo valor de uma boa suíte.

O Honda Fit não é tão grande assim, mas o bom aproveitamento do espaço interno o transforma em um excelente apartamento motorizado. Porém, tamanho (do carro) não é documento. Da mesma forma que para um jogador ruim, até a bola – de futebol – atrapalha, quem sabe das coisas consegue se dar bem até mesmo dentro de um Fusca.

Logicamente, potência e torque são importantes. E, nesse caso, quanto mais lento for o zero a 100km/h, melhor o resultado. Acelerar é bom, mas a autonomia pode ser o grande trunfo. No entanto, os principais parâmetros não são medidos por cavalos-vapor ou quilogramas-força.

Em qualquer carro, a química e o envolvimento do casal são fundamentais. Combinados esses fatores e elevados ao máximo, o resultado poderá ser excepcional.

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Bônus: algumas posições para aquecer as coisas sem se preocupar com o radiador

Além do tradicional “papai e mamãe” no banco do carona, ou dos clássicos “cachorrinho” e “meia nove” no banco traseira, existem outras maneiras confortáveis para aproveitar ao máximo seu “motel sobre rodas”.

Ela comanda
Sentado no meio do banco traseiro, ela vem por cima, de costas para os assentos da frente, e controla toda a movimentação. Também funciona com ela de costas para você.

Amplitude máxima
Também no meio do banco traseiro, mas desta vez, ela senta. As pernas dela ficam cada uma num dos assentos dianteiros e você se ajoelha no assoalho para o melhor encaixe.

Encaixe perfeito
Recline o banco do carona até o limite. Ela deita de bruços e se apoia lá no encosto do banco traseiro. O restante, você já sabe.

Mãos ao volante
Você fica no banco do motorista e ela senta no seu colo, de costas para você, e usa o volante como apoio. Mais uma vez, ela controla o movimento.

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