Um, dois, três, quatro: você tem algum modelo favorito de volante?
Não foi dessa vez que eu morri: sim eu estou aqui! Como a fênix que renasce das cinzas, sumimos por algumas semanas. Mas estamos de volta. Andando por esse Brasil infinito de meu Deus, encontrei um raro Citroën XM em um desmanche. Parei e fui atrás de itens de interior do mesmo, uma vez que seus bancos serviriam para um projeto de mobília da minha casa que eu tenho em mente. A parada foi infrutífera: tudo já havia sido vendido, menos o volante. Por ser um XM de primeira série, uma grata surpresa: era o volante de um raio apenas, loucura típica da fabricante do double chevron.
Daí para eu iniciar mais uma reflexão sem sentido foi um pulo. É, comecei a divagar acerca dos volantes. E não estou falando de Felipe Melo, David Luiz Oleúde ou Marquinhos Paraná. E sim do principal meio de comando do carro, aquele que transmite a mais primária das sensações ao condutor. Sim, toda a mecânica do automóvel interfere na forma que o sentimos, principalmente o acerto de chassi e dos sistemas de direção. Mas seguramente o material, o diâmetro, a posição e mesmo a forma do volante são itens preponderantes na forma que sentimos o veículo.
Sim, temos volantes redondos, de formatos irregulares. Pequenos ou imensos. De baquelite, plástico, borracha, revestido em couro ou em madeira. Mas o que debatemos aqui é a influência que o número de raios tem na nossa condução, na sensação ao dirigir. De todos os meus carros, a maioria deles tinham volante de três raios. Os dois que se situam na horizontal tem uma vantagem inerente: servir, por pequenos instantes, para descansar os dedos em longas jornadas. Além disso, a pega nessa região para aqueles que guiam seguindo a posição de “quinze pras três”, uma prática de bom senso, costuma ser facilitado.
Por outro lado, eu costumo ter repulsa de volantes de dois raios. E quanto mais antigo, maior tende ser a minha ojeriza. Sim, já tive carro com esse tipo de volante. O que salvava era o ótimo acerto de chassi dele e do diminuto tamanho do comando em questão, que minimizava o design que considero anti-ergonômico. Este semi-ancião que vos escreve, historicamente, tem predileção pelos volantes de três raios. Em seguida, os de quatro. Os de dois, dispenso. De um, logicamente aceito: é um Citroën histórico, oras!
E você, o que acha disso? Qual tipo de volante prefere? Tem alguma história com algum deles? Algum modelo favorito? Vamos, opine e compartilhe conosco a sua opinião!
E até a próxima