Para sobreviver a acidentes de trânsito você teria que ser assim

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"Senta aqui fera, vamos conversar!"
“Senta aqui fera, vamos conversar!”

A evolução do homem aconteceu ao longo de milhões de anos como forma de se adaptar ao meio onde vivia. Mas como seríamos se todas as adaptações sofridas pelo corpo humano acontecessem para evitar lesões e mortes em acidentes de trânsito? Seríamos como o Graham, este ser esquisito – mas simpático e interessante – criado para uma campanha da Comissão de Acidentes com Transportes do estado australiano de Victoria.

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As diferenças anatômicas entre nós e o Graham são todas para tornar o corpo mais resistente a impactos e forças laterais. O crânio, por exemplo, é oco e tem duas camadas, enquanto o cérebro fica suspenso por músculos. O nariz desapareceu e as orelhas estão protegidas pela camada de gordura que também envolve toda a face. Além disso, a cabeça é sustentada por costelas laterais, como se o corpo tivesse desenvolvido seu próprio protetor cervical HANS.

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No tórax, os vários pares de mamilos surgem onde sob a pele há uma espécie de airbags entre as costelas, que também são mais reforçadas que as nossas para proteger melhor os órgãos do corpo. Por fim, nas pernas os joelhos tem tendões que permitem a movimentação em todos os sentidos, mas ainda há uma espécie de calcanhar onde seria a batata da perna, o que evitaria lesões em acidentes.

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Por trás do Graham estão os esforços do cirurgião Christian Kenfield e do investigador David Logan, do centro de estudo de acidentes da Universidade de Monash, que uniram seus conhecimentos para propor as mudanças no corpo. Já a escultura é obra de Patricia Piccinini, que recentemente teve exposições em cidades do Brasil com os seres ultrarrealistas que faz com silicone, fibra de vidro, resina e cabelo humano.

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A razão de existir do Graham está em mostrar como o nosso corpo é frágil em acidentes de trânsito e que precisamos de melhorar todos os aspetos do nosso sistema de estradas para nos protegermos dos nossos próprios erros.

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