Pergunta da Semana – Você sabe dirigir suavemente?

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Em um mundo cheio de pilotos, você sabe ser delicado ao conduzir?

Como diria o grande poeta Ras Bernardo, estamos aí pro que der e vier. Esse combalido escriba do outro lado da linha se encontra nesse momento um trapo humano, com dores atrozes nas costas e sensivelmente cansado. Embora algum leitores festejem tal quadro que parece indicar o final de vida útil deste Frankstein mineiro, venho com uma má notícia: é apenas reflexo de uma semana corrida, onde eu fiz mais uma mudança de domicílio. Deve ser a de número 133.405 nos últimos 8 anos. Para seguir com esse reclame, uma musiquinha que tem a ver com o que aqui colocaremos. Até porque ninguém, exceto o Tony Stark, é de ferro.

https://www.youtube.com/watch?v=Iw2vRVu78hk

Bueno, posto isso, vamos aos fatos: vim trazendo meus cacarecos em uma pick-up grande, versão topo de linha, quase batendo nos 200 mil golpinhos reais. E a bendita não trazia capota marítima por ser acessório instalado apenas nas concessionárias! Sem uma corda à mão, o jeito foi colocar as minhas caixas por toda a extensão da caçamba e, cuidadosamente, colocar minha bicicleta sobre elas para evitar que elas quicassem para fora do compartimento aberto. Já perguntamos qual o melhor carro para se andar devagar. Mas a questão é: você sabe como?

Como cautela, amor e canja de galinha nunca são excessivos, vim dirigindo com toda a suavidade que meus cansados anos me permitem ter. Andando rápido, sim, mas pensando na carga. Até porque a estrada rumo ao interior de Minas é das piores, com um mol de curvas de relevo errado, facões, costelas-de-vaca e depressões que tornam a condução uma agradável experiência. Só que não. Fato é que tudo chegou íntegro, inteiro, como deveria ser. E sem, necessariamente, se rastejar ao longo de 200 quilômetros.

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Andar devagar não é sinônimo de andar de forma suave: embora a música dos ingleses do Def Leppard peça para andar devagar com alguém, é possível ser extremamente desconfortável ao dirigir mesmo em ritmos mais lentos. Ironia do destino: se andar devagar por si somente não é a solução, não ande como um louco frenético também. Pois Rick Allen, o baterista da banda, nos minutos finais de 1984 – e ensaiando para vir ao Rock In Rio – estrepou-se com seu recém-lançado Corvette C4 em algum lugar perto de Sheffield. Ok, ele perdeu um braço e continua tocando bateria. Mas simplesmente não faça isso.

Quero terminar isso logo, mas uma outra coisa me salta à cabeça. Recentemente fiz uma viagem de 400 quilômetros no mesmo trecho com meus avós. Eles, confortavelmente instalados em um sedã que se mostra inédito em sua nova geração em nosso mercado. Eu, friamente calculando o conforto a eles oferecidos e a necessidade de andar relativamente depressa – manter velocidade de cruzeiro de 130 km/h em 40% do trajeto é para poucos. Não quero dar uma de Bel Pesce e fermentar meu currículo. Mas que eles chegaram bem, inteiros e muito satisfeitos, isso é fato. Novamente, sem ter que se arrastar pelas estradas tupiniquins.

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Eu rolo a bola para o leitor. Vocês sabem ser suaves ao conduzir – ou se comportam como um troglodita de gestos brutos, nada refinados? Alguma história, opinião ou conhecimento para partilhar? Vamos, deixe abaixo a sua participação!

E até a próxima!

 

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