Além das novas gerações de Camaro e Cruze hatch, a Chevrolet também apresentará no Salão do Automóvel de São Paulo (10 a 20 de novembro) o novo Tracker. Além de design renovado, que segue o novo padrão da marca, o modelo recebe a mecânica do novo Cruze, que inclui o motor 1.4 turbo flex com sistema start-stop e o câmbio automático de seis marchas de terceira geração.
As mudanças no design podem ser resumidas nos novos faróis recortados e com LEDs integrados, na grade estreita compensada pela grande tomada de ar e para-choque completamente diferente. Atrás, as lanternas ganham LEDs e o para-choque tem mudanças leves, com grandes refletores nas extremidades.
Por dentro, o painel foi reformulado e está mais pronunciado. A nova central MyLink 2, com Android Auto e Apple CarPlay, passa a ficar em destaque no topo do console, ladeada por saídas de ar verticais. Os botões foram reposicionados e agora há duas portas USB atrás da alavanca de câmbio.
O quadro de instrumentos digital deu lugar a um com mostradores analógicos e uma tela de LCD de fundo preto que exibe mais informações. Isso tem a ver com os novos equipamentos que estão disponíveis para do modelo, pelo menos nos Estados Unidos, como o alerta de pontos cegos e de tráfego cruzado, alerta de colisão traseira e de mudanças de faixa involuntárias. Nos EUA, 10 airbags e câmera de ré são de série.
A Chevrolet confirmou que o 1.4 Turbo é o mesmo do Cruze. Portanto, é possível afirmar que ele é flex e capaz de render 150/153 cv de potência e 24/24,5 kgfm a 2.000 rpm, face os 140/144 cv e 17,8/18,9 kgfm a 3.800 rpm do anterior. Também estão confirmados o sistema OnStar, o teto solar elétrico e os faróis e as lanternas com LEDs, além de alertas anti-distração e rodas aro 18.
Desta forma, o Tracker será o primeiro SUV compacto a combinar motor turbo com câmbio automático.
