Pergunta da Semana – Você sofre com câmbio curto?

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Motor gritando por falta de uma marcha a mais?

MY11 Subaru WRX STi

Por mais que tentemos fugir de certos fantasmas que nos assombram, eles voltam vez ou outra. E um que por anos me assombrou está de volta. Não, não é o fantasma do rebaixamento do meu time, nenhuma ex, nenhuma doença. Mas que esse fantasma reapareceu, reapareceu para mim. Logo eu, que não estava procurando por ele…

Fim de ano, época de viagens: foram, ao todo, mais de 800 quilômetros, em quatro jornadas de 200km cada. Não obstante, por questões pessoais, tive que vir trabalhar com meu hatch rápido com formato de Tortuguita alguns dias: de trecho de estrada, são 22 quilômetros entre a cidade e a fábrica. Em todos eles, com a velocidade estabilizada pouco acima dos 110 km/h, me via levando a mão no comando seletor de marcha: estava pretendendo trocar de velocidade para abaixar o regime de rotações. Mas como colocar a sexta marcha em um carro com apenas cinco velocidades?

Complicado, digamos. No meu finado 1.0, que se separou de mim há mais de um ano, viajar acima dos 100 quilômetros por hora era, dependendo do dia e do cansaço desse escriba, um martírio: como se não bastasse o isolamento acústico mais ausente do que filho de meretriz em dia dos pais, o motorzinho lerdo e beberrão esgoelando na acima dos 3.500rpm levava a um cansaço cerebral considerável.

Tão ruim quanto foram alguns anos-modelo do Volkswagen Polo, cujo encurtamento do câmbio frente ao projeto original matou o desempenho do carro, fazendo-o girar de forma desfavorável em altas rotações em ritmo de viagem, quando seu propulsor visivelmente pedia uma faixa de funcionamento mais branda.

Revving-up-the-engine

Pegando meu carro atual, com 16 válvulas e variador de fase em seu acionamento, e também levando em consideração o escalonamento de relações do câmbio, é facilmente notável o quão agradável seria o acréscimo da sexta marcha visando unicamente obter um regime mais baixo de rotações: a velocidade máxima seria alcançada em quinta, e a sexta se dedicaria ao cruising em pistas planas e declives ou aclives de pequena inclinação.

Em meados de 2016 fiz mais de 400 quilômetros de estrada pelo interior paulista com um Hyundai HB20 1.6 com essa configuração mecânica acima citada por mim: imagina uma viagem tranquila, com baixo consumo, boas médias horárias, descansado e somente uma multa! De forma semelhante, mais de 1000 quilômetros pelo interior de Minas Gerais com um Cruze 1.4 Turbo: desempenho quando preciso, tranquilidade acústica no resto do tempo.

E você, o que acha de tudo isso? Em velocidade de cruzeiro, na última marcha, seu carro te incomoda? Sente falta de mais uma velocidade para redução do regime de funcionamento do motor dele?

Vamos, compartilhe conosco! E até a próxima!

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