A quarta geração do Ford Expedition foi apresentada hoje, nos Estados Unidos. Em meio à tantos crossovers com carroceria monobloco, o Explorer segue a tradicional receita de carroceria sobre chassi. Esta carroceria é de alumínio, o que reduz o peso em 136 kg. O grandalhão também ganha tecnologias de auxílio à condução e de entretenimento.
O desenho evolui em direção à um estilo urbano, próximo do que é encontrado em seu principal concorrente, o Chevrolet Tahoe. As rodas possuem tamanhos entre 17 e 22 polegadas, de acordo com a versão. A carroceria cresce 100 mm em comprimento e o entreeixos, 76 mm. A versão alongada EL, responsável por 40% das vendas, ganha 25 mm de comprimento, mas mantém seu entreeixos.
O principal atrativo continua sendo o interior, capaz de transportar oito pessoas com espaço e conforto, em três fileiras de bancos. A fileira central desliza sobre trilhos e pode ser substituída por duas poltronas, reduzindo a capacidade para sete pessoas. O desenho do painel é totalmente novo e está mais próximo de um carro de passeio. Os materiais não novos e há opção de acabamento em madeira. Não há alavanca de câmbio. Em seu lugar, um pequeno botão seletor.
Há novos porta-objetos, 17 porta-copos, carregador sem fio para celular, wifi interna e externa, com alcance de até 15 metros, teto-solar, sistema multimídia Ford Sync 3 com tela de oito polegadas e seis entradas USB, câmera 360°, som Bang&Olufseen, saídas 12 V e 110 V, entre outros. O motorista conta com controle de cruzeiro adaptativo, assistente de engarrafamento, de permanência de faixa e frenagem automática pré-colisão. Os equipamentos variam de acordo com as três versões: XLT, Limited e Platinum. Frotistas podem adquirir uma versão menos equipada, a XL.
O motor é sempre o 3.5 V6 Ecoboost, acoplado ao mesmo câmbio automático de dez marchas de F150 e Mustang. A tração é traseira, com opção de integral. Ambas possuem caixa reduzida. Números de desempenho permanecem em segredo até o início do segundo semestre, quando as vendas serão iniciadas.
