Nova geração do Honda CR-V chega em abril com motor turbo e mais itens de segurança

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A cada renovação, os utilitários esportivos tentam subir degraus de categorias. O Honda CR-V buscou bem isso em sua quinta geração, que chega ao Brasil em abril. Em todos os sentidos. Mais equipado, com motor turbo e com preço bem mais elevado: R$ 179.900.

A justificativa de valor tão salgado cai na conta da tecnologia. O CR-V usa a mesma plataforma do Civic e do Accord, mas com conceito de construção de carroceria diferente, segundo a marca japonesa. Trata-se do Advanced Compatibility Engineering (ACE), que promete comportamento dinâmico ainda melhor e mais estável.

A estrutura usa monobloco mais rígido e novo jogo de suspensão, McPherson na frente e multibraço, atrás. O conjunto ganhou barras estabilizadoras e buchas hidráulicas. A bitola traseira aumentou 5 cm (1,61 m), enquanto a traseira cresceu 1 cm (1,59 m).

O comprimento do CR-V é o mesmo (4,58 m), mas o entre-eixos cresceu 3 cm, com totais 2,66 m. Mesmo aumento na largura, que passou a 1,85 m, e na altura, que agora chega a 1,68 m. O porta-malas manteve os 589 litros de volume.

O conjunto é o mesmo do Civic 10 topo de linha produzido no Brasil. O motor 2.0 aspirado flex dá lugar ao 1.5 a gasolina de 190 cv e torque máximo de 24,7 kgfm a 2.000 rpm.  O câmbio é o continuamente variável CVT.

Para eficiência do conjunto, a fabricante estreia no SUV o  Active Shutter Grille. O sistema reduz o arrasto aerodinâmico em velocidade de cruzeiro, ao abrir e fechar persianas superiores e inferiores para controlar o volume de ar que flui através do radiador do motor e do condensador do ar-condicionado.

Além disso, foram colocados defletores laterais  à frente de cada roda e pneu. O objetivo é auxiliar no desvio do fluxo de ar e diminuir o arrasto, principalmente em velocidades mais altas.

A Honda também diz que aprimorou o sistema de tração integral sob demanda do SUV médio. Desta forma, o torque direcionado para o eixo traseiro foi elevado em 40%, para melhorar o desempenho em terrenos de baixa aderência.

A capacidade fora de estrada do novo CR-V aumentou em parte. Embora o vão livre do solo seja agora de 21 cm, 2 cm maior que a geração anterior, o ângulo de ataque diminuiu de 28 para 20,8 graus na frente. Na traseira, melhorou de 22 para 24,8 graus.

Em equipamentos, o CR-V recebeu um belíssimo banho de loja. O quadro de instrumentos tem tela TFT elevada com informações do SUV. Outras informações estão na central multimídia, que espelha smartphones e reúne GPS, câmera para auxílio a manobras e som com oito alto-falantes.

A chave presencial permite ligar o motor do SUV à distância e acionar o sistema de ar-condicionado, que é automático e bizona. O utilitário esportivo também tem head-up display, freio de estacionamento elétrico, tomadas USB na traseira, regulagens elétricas nos bancos dianteiros, teto solar elétrico, entre outros.

Na parte de segurança, o recheio é farto e bem vindo. Controles de estabilidade e tração, assistente à partida em rampas, monitoramento de atenção do motorista e de pressão dos pneus, seis airbags e Isofix. Tem também o  LaneWatch, que mostra uma imagem aberta do que seria o ponto cego à direita do veículo quando o motorista aciona a seta para aquela direção.

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