Volta rápida – JAC J3 S se sai muito bem com motor maior

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp
Com motor do J5, versão esportiva do J3 peca pela suspensão confortável

IMG_3296
O engine swap pode ser facilmente resumido no ato de substituir o motor original por um mais potente e moderno. A JAC fez uma espécie de swap de fábrica ao criar o J3 S, versão esportiva com o mesmo motor 1.5 do médio J5, porém flex e com até 127 cv, lançada no início do ano passado apenas para  o hatch. Agora ela retorna ao mercado com visual atualizado e nas nas carrocerias hatch (R$ 39.990) e sedã (R$ 41.690). IMG_3295
No geral, o modelo mantém seus vícios e virtudes, sem grandes alterações técnicas senão as envolvidas com a instalação do motor 1.499cm³ 16V VVT JET Flex, que gera até 127 cv (6.000 rpm) e 15,7 kgfm de torque (4.000 rpm) com álcool no lugar do 1.332 cm³ de 108 cv (6.000 rpm) e 14,1 kgfm (4.500 rpm). E os números realmente fazem diferença.
,
Durante o test-drive, que envolveu trecho de serra entre o Rio de Janeiro e Itaipava, ficou nítido que, além de mais potente, o motor 1.5 acorda mais cedo do que o 1.4 e sempre havia sobra torque para puxar os 1100 kg do J3 S Turin (sedã), ao contrário da versão 1.4, que “acorda” após os 3000 rpm. As relações de marcha bem escalonadas também colaboram com o bom desempenho.IMG_3280
Comparando os números divulgados pela JAC, o J3 Turin 1.4 chega aos 100 km/h em 11,6 s, com máxima de 186 km/h. O J3 S Turin 1.5, por sua vez, chega a 100 km/h em 9,9 s (9,6 s para o hatch), com máxima de 196 km/h. Bom, por regra interna, consideramos dignos da alcunha “esportivo” carros que chegam aos 100 km/h em menos de 10 segundos, e os JAC J3 S se enquadram. Até mesmo os pedais – com pedaleira de inox – estão em disposição que facilita o punta-tacco.IMG_3235
Quem não se enquadra é a suspensão, que permanece com o mesmo acerto, voltado para o conforto e com comportamento que revela a preocupação do fabricante com nossas vias. A questão, é que apesar da estabilidade e previsibilidade do modelo em curvas, a carroceria rola bastante e com tendência ao substerço quando uma curva é tomada em velocidade. Ele não perdeu o viés familiar.
CRL_6700
Visualmente o hatch pode contar com faixas na parte inferior das portas, mas em geral é discreto. Por dentro é que são notadas as principais diferenças, como o quadro de instrumentos com iluminação vermelha, volante revestido em couro com costuras vermelhas e bancos também com costuras vermelhas. Console central e pomo do câmbio trocam o acabamento em black piano por prata.
CRL_6707
O pacote de equipamentos é o mesmo. Há direção hidráulica, ar-condicionado, CD MP3 player com USB, sensor de estacionamento, volante revestido em couro com comandos multi-função e regulagem de altura, porta-revistas, porta-copos, chave canivete com destravamento remoto das portas, alarme anti-furto, bancos em Black Fabric com ajuste do apoio de cabeça, tomada de 12 volts e luz de leitura, além de rodas em liga de alumínio de 15”. Veja também:

Galeria
Fotos | Henrique Rodriguez, Divulgação

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp

Comentários