Acordo prevê cotas para carros fabricados dos dois lados
Brasil e Uruguai assinaram acordo de livre comércio de automóveis na última semana. Está prevista a isenção do imposto de importação para automóveis, comerciais leves, ônibus, caminhões, máquinas agrícolas e também autopeças e pneus. É uma evolução do que ficou acertado em setembro, pois amplia a atuação de empresas instaladas nos dois países e passa a valer no dia 1º de janeiro.
O acordo vigente limitada a exportação para o Brasil em 10.056 veículos sem a incidência do tributo, mais US$ 99,6 milhões para autopeças. Entre janeiro e novembro, a indústria brasileira despachou 12,5 mil carros para o Uruguai. Pelo novo acordo, há cotas de US$ 650 milhões para o país vizinho e US$ 325 milhões para a indústria Brasileira poderem negociar sem o imposto de importação.
Para valer, porém, os produtos comercializados entre os dois países precisam cumprir o Índice de Conteúdo Regional (ICR) do Mercosul. Os brasileiros devem ter 55% dos componentes locais, enquanto para os uruguaios a exigência é de pelo menos 50%.
Além do caminhãozinho Kia Bongo, são fabricados no Uruguai os Geely EC7 e GC2, o Chery Tiggo e os Lifan X60 e 520. A dúvida é sobre o conteúdo fabricado localmnete