Fabricante garante que vai ganhar dinheiro com o hiperesportivo
O Bugatti Veyron teve apenas 450 unidades produzidas entre 2005 e 2015, mas um estudo de 2013 mostrou que a fabricante de origem francesa perdia 4,6 milhões de euros a cada unidade vendida – sendo que suas últimas unidades foram vendidas por 2,3 milhões de euros. Entendeu o drama? A Bugatti parece ter aprendido a lição e garantiu que terá lucro com seu novo hiperesportivo, o Chiron, mostrado na semana passada.
CEO da Bugatti, Wolfgang Dürheimer pareceu bastante confiante em entrevista ao site The Verge. “Fizemos o nosso trabalho em todos os níveis. Ao longo da sua vida, este carro, com 500 unidades previstas e preço base de 2.6 milhões de euros, vai incrementar os lucros da Bugatti e vamos fazer dinheiro com este projeto”, garantiu o executivo.
Acontece que o desenvolvimento do Veyron representou um desafio enorme para a engenharia do Grupo Volkswagen em sua época. Os problemas foram além dos pneus que não lidavam com a potência e torque absurdos do esportivo (1001 cv no lançamento), mas era difícil manter seu motor W16 8.0 com quatro turbinas refrigerado. O motor em questão e alguns outros componentes foram aproveitados ou serviram de base para os novos que formam o Chiron, o que reduziu consideravelmente seu custo de desenvolvimento.
Como uma criança que acaba de ganhar sua primeira mesada, a Bugatti já sonha com o que fará com o dinheiro que vai ganhar: desenvolver seu tão sonhado sedã de quatro portas, inspirado no conceito 16C Galibier mostrado há alguns anos. Dürheimer está bastante contente com esta ideia.