A semana foi agitada para a Mitsubishi. Primeiro, a marca admitiu ao govrno japonês que todos os carros que homologou no Japão desde 1991 – e não apenas os kei-cars – tiveram seus números de consumo adulterados. Depois, passou a ser controlada por uma concorrente. Justo a Nissan, quem a alertou de que os números de consumo dos carros não batiam com a realidade, anunciou a aquisição de 34% da Mitsubishi, tornando-se a acionista majoritária da empresa.
O negócio movimentou US$ 2,18 bilhões, equivalentes hoje a R$ 7,57 bilhões, e será efetivado com a emissão de ações. Assim, a Mitsubishi Heavy Industries ficará com 20% da Mitsubishi e Carlos Ghosn, chefão da aliança Renault-Nissan deverá assumir o controle da Mitsubishi. A transição deverá ser concluída em outubro.
Logo após o anúncio, o valor das ações da Mitsubishi, que só despencavam desde que o escândalo do consumo veio à tona, teve alta de 16,16% na Bolsa de Tóquio.