Presente em vários modelos da Ford ao redor do mundo (entre eles o EcoSport) o motor 1.0 EcoBoost de três cilindros fará sua estreia no Brasil em julho, sob o capô do Fiesta Titanium. Nos primeiros meses este motor queimará apenas gasolina, rendendo 125 cv de potência a 6.000 rpm e torque máximo de 17,3 kgfm entre 1.400 e 4.500 rpm. Hoje o 1.6 16V Sigma Ti-VCT gera a mesma potência com gasolina (e 128 cv com etanol) a 6.500 rpm e 15,8 kgfm de torque a 5.000 rpm.
A vantagem, de acordo com a Ford, está no peso menor do motor e na economia que ele proporciona. Com turbo, injeção direta de combustível e comando de válvulas variável, tem bloco 40% mais leve que o 1.0 tradicional: 14 kg contra 23,5 kg. O cabeçote também é 15% mais leve e o motor tem peças se fibra de carbono e alumínio. No fim, é 20% mais econômico no consumo de combustível e as emissões de CO2 são até 15% menores.
O desempenho também é melhor. Com câmbio automatizado de dupla embreagem Powershift, o Fiesta Titanium com motor EcoBoost chega aos 100km/h em 9,6 s, contra os 12,1 s do 1.6, também com Powershift. A Ford não falou em preços para o modelo com novo motor, mas hoje a versão Titanium Powershift parte dos R$ 69.490.
“O EcoBoost 1.0 é uma resposta aos consumidores que querem veículos mais acessíveis e econômicos. Pode ser pequeno em tamanho, mas é grande em tecnologia e inovação”, ressalta Volker Heumann, chefe de Engenharia de Motores da Ford América do Sul.