No próximo ano, a atual geração do Nissan GT-R (terceira, considerando a linhagem Skyline) completará 10 anos de lançada. Claro que o superesportivo recebeu inúmeros aprimoramentos neste intervalo de tempo, mas mostra como foi demorado o processo para que ele chegasse ao Brasil. E olha que o preço não é dos mais atraentes: R$ 900 mil.
Tem um detalhe: se o comprador escolher qualquer cor de acabamento que não seja preto o preço sobe para R$ 920.000. Ao menos as cores para a carroceria são de livre escolha entre as seguintes opções: braco, cinca, prata, preto, vermelho, azul, e laranja. A versão é sempre a Premium, que tem escapes de titânio, sistema de som da Bose e o Active Noise Cancellation, que capta os sons do carro que os anula com outros sons na mesma frequência.
As vendas no Brasil serão por encomenda, que pode ser feita em qualquer concessionária Nissan. Porém, o pedido será repassado à concessionária Carrera de São Paulo, que cuidará de todos os trâmites para a venda do modelo. Quando o carro chegar – o que pode levar entre 3 e 4 meses – o carro será enviado à cidade do comprador.
Como todos os quase 30 mil GT-R já produzidos, os que virão para o Brasil terão motor montado artesanalmente. É um V6 3.8 de 572 cv e 65 kgfm de torque, com câmbio automático de seis marchas com tração integral. O 0 a 100 km/h varia entre 2,7 e 3,2 segundos, dependendo das condições climáticas.
Com tratamento VIP, caso o Nissan GT-R venha a apresentar problemas no Brasil técnicos poderão ir até a casa do proprietário para resolver o defeito. Do contrário, a Nissan levará o carro para São Paulo para resolver o defeito. No caso de revisões, é responsabilidade do comprador enviar o carro para São Paulo.
A Nissan afirma que três exemplares já foram vendidos no país. A expectativa é de que sejam comercializadas dez unidades por ano.