Com lançamento marcado para janeiro, o Volkswagen Virtus foi apresentado hoje em São Paulo (SP). Trata-se do sedã derivado do novo Polo e que segue à risca o design, a mecânica e a oferta de equipamentos do hatch.
Com o terceiro volume, o sedã está 42,5 cm mais longo que o Polo – são 4,48 m de comprimento. O entre-eixos cresceu 8,6 cm, passando para 2,65 m. Estas medidas também fizeram o porta-malas alcançar a capacidade de 521 litros.
A traseira do Virtus tem elementos próprios, que incrivelmente não remetem a outros sedãs da Volks. Os fortes vincos laterais vistos no Polo foram mantidos e acabam por definir a posição das lanternas traseiras, largas e que avançam sobre a tampa do porta-malas.
A placa traseira fica no meio da tampa, como no Jetta, e o para-choque tem barra cromada que o atravessa de ponta a ponta.
O interior é exatamente igual ao do Polo. As imagens da versão Highline exibem equipamentos como o quadro de instrumentos digital Active Info Display, com tela de 10,25 polegadas, a central multimídia Discover Media de 8 pol como opcionais, ar-condicionado automático de uma zona e acesso e partida sem chave, por botão.
Luzes diurnas de leds, detector de fadiga e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros são outros dos equipamentos que também estarão disponíveis no Virtus.
O sedã não terá motor 1.0 aspirado de 84 cv. As versões começam pelo 1.6 MSI de 120 cv e 16,8 mkgf combinado ao câmbio manual de cinco marchas e passam para o motor 1.0 TSI de 128 cv e 20,4 mkgf de torque, sempre combinado ao câmbio automático de seis marchas.
A Volkswagen já adiantou que controles de estabilidade e tração serão equipamentos de série apenas para a versão TSI. No 1.6, será oferecido entre os opcionais.
Os preços do Volkswagen Virtus devem variar entre os R$ 58 mil na versão de entrada e chegar aos R$ 75 na versão mais completa – que poderá passar dos 80 mil com todos os opcionais.