Superesportivo de 1.001 cv alançou 407 km/h em uma pista de testes na Alemanha.
15 anos são uma eternidade na evolução de um automóvel. Em 2005, sequer imaginávamos que os carros poderiam se tornar uma extensão dos nossos celulares.
Nesse mesmo ano, o Bugatti Veyron alcançou um feito que ainda surpreende, mesmo uma década e meia depois: foi o primeiro carro de produção em série a ultrapassar os 400 km/h.
Tudo bem que a produção em série do Veyron foi de 450 unidades, mas tá valendo.
A velocidade alcançada, mais precisamente, foi de 407 km/h. Confere aí no vídeo:
De segunda
Isso aconteceu em 27 de abril de 2005, na pista de testes de Ehra-Lessien, na Alemanha. O Veyron 16.4 conduzido pelo piloto Uwe Novacki marcou 411 km/h. A marca oficial para os registros, porém, foi 4 km/h menor.
Curiosamente, a barreira dos 400 km/h só foi quebrada na segunda tentativa. Dias antes, Novacki consegui alcançar “apenas” 380 km/h na mesma pista.
Na quebra do recorde, o Veyron acelerou de 0 a :
- 100 km/h em 2,5 segundos;
- 200 km/h em 7,3 segundos;
- 300 km/h em 16,7 segundos
Tudo isso usando o famoso motor W16 de 8 litros com 4 turbinas. No Veyron 16.4, a potência era de 1.001 cv e o torque de 127,5 kgfm.
Superar os 400 km/h foi quase uma questão de honra para algumas pessoas no grupo Volkswagen, que controla a Bugatti. Principalmente para Ferdinand Piëch, morto em 2019.
Na época, o chefão do grupo queria um carro de produção que superasse uma marca de 406 km/h alcançada pelo Porsche 917 que correu as 24 horas de Le Mans nos anos 1960.
Superado o primeiro recorde, de 407 km/h, outras marcas foram batidas. Em 2010, o Veyron 16.4 Super Sport, versão melhorada do superesportivo, com 1.200 cv, alcançou os 431 km/h, quebrando o recorde de veículo de produção em série mais rápido.
Quase 3 anos depois, o Veyron 16.4 Grand Sport Vitesse se tornou o conversível de produção mais veloz do mundo, atingindo 408,84 km/h.