De lá pra cá, foram mais de 200 milhões de veículos exportados desmontados, em caixas.
A Volkswagen está comemorando os 70 anos do início da exportação de veículos em regime CKD (do ingês Completely knocked down), quando as peças são enviadas em caixas, para serem montadas no local de destino.
Tudo começou em 1950, com um pequeno lote de kits para o Fusca enviado para a Irlanda. Na sequência, a Volks passou a exportar kits CKD do besouro para África do Sul, Argentina, Brasil e México.
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Na América do Sul, o CKD foi um importante instrumento para a expansão da empresa, até a inauguração de fábricas mais completas no Brasil e no México, por exemplo.
200 milhões de kits
Nesses 70 anos, a Volkswagen já exportou mais de 200 milhões de kits de peças para montagem que viraram carros.
Segundo a empresa, atualmente, 27 fábricas recebem essas caixas e realizam a montagem em 10 países diferentes.
A maior delas está na África do Sul. A unidade é responsável por montar o Polo para todos os mercados que dirigem à direita.
As outras fábricas estão localizadas no Brasil, Rússia, México, EUA, China, Argentina, Índia, Malásia e Indonésia.
Por que CKD?
A própria Volkswagen explica as razões para a operação em CKD:
“Pode não ser viável construir uma fábrica no país em questão, os volumes podem ser muito baixos para a produção local, o custo de novas ferramentas para uma fábrica local pode ser muito alto ou as normas alfandegárias e de importação podem exigir esta abordagem”.
Todos os anos, a Volkswagen envia 25 mil contêineres com as peças desmontadas para os 10 países.
Segundo a empresa, as caixas são montadas por robôs, que possuem um acessório especial que permite agarrar peças de veículos de todas as formas e tamanhos.