Abeifa teme ICMS maior em SP, mas espera crescer em 2021

Abeifa espera crescer 15% em 2021
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp

Entidade projeta leve queda no dólar neste ano

Volvo foi um dos destaques de 2020

A Abeifa divulgou nesta quinta-feira, 14, os resultados de suas associadas em 2020.

Apesar da pandemia que prejudicou toda a indústria automotiva, a queda de 12,7% sobre 2019 foi abaixo da projeção feita para o ano passado, que era de retração de 15%.

Em 2020, as 15 marcas associadas emplacaram 59 mil unidades.

Hoje, quatro associadas da Abeifa produzem carros no Brasil: Caoa Chery, BMW, Land Rover e Suzuki.

No ano passado, a entidade registrou uma inédita inversão no volume de vendas, já que os veículos feitos no país superaram os emplacamentos de importados: foram 31.646 unidades contra 27.421 unidades.

No caso dos importados, este total deverá representar alta de 9,4% frente ao número de 2020, enquanto a venda dos nacionais será 20% maior.

Caoa Chery se destaca

Caoa Chery quase não sentiu efeitos da pandemia

Entre todas as associadas, Caoa Chery e BMW tiveram crescimento mesmo em meio ao cenário desfavorável de 2020. A primeira teve alta de 0,1% nas vendas, enquanto a segunda cresceu 6,2%.

A empresa comandada pelo grupo Caoa, porém, foi líder entre as 15 marcas, registrando 34% de participação.

“A Caoa Chery apresentou estabilidade no volume de produção, praticamente zerando suas perdas no ano e isso mostra o quanto a empresa poderia ter avançado ainda mais se não fosse os efeitos da pandemia”, afirmou João Oliveira, presidente da Abeifa.

Considerando apenas os emplacamentos de veículos importados, a Volvo liderou o ranking da Abeifa em 2020, com participação de 28,1%. A Kia fechou o ano na segunda posição, com 21,8%, seguida pela BMW, que com sua gama de importados, respondeu por 13,1%.

Previsões para 2021

Mesmo com cenário ruim, Abeifa projeta crescer 15%

A Abeifa reconhece que o aumento do ICMS anunciado no estado de São Paulo pode afetar fortemente o volume de negócios.

Apesar do cenário ainda desfavorável, a estimativa é de crescimento. Para este ano, a expectativa é crescer 15% e chegar a 68 mil veículos emplacados. Deste volume, 38 mil veículos seriam de “nacionais”1 e 30 mil de importados.

“Existe uma tendência à melhoria do ambiente de negócios, então estamos, de certa forma, otimistas”, afirmou João.

A entidade projeta uma sensível melhora na situação cambiável. A projeção é de que o dólar caia da média de R$ 5,16 registrada em 2020 para R$ 5,10.

 

 

 

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp

Comentários