A Suzuki lançou uma inédita versão do Jimny voltada para o transporte de cargas. O Jimny Pro foi a criativa solução encontrada pela marca para retomar as vendas do modelo na Europa.
A informação é do “Argentina Autoblog”. O jipinho teve sua comercialização interrompida por conta das novas normas de emissões de poluentes vigentes no continente.
O motor 1.5 do Jimny emite até 170 gramas de CO2 por quilõmetro rodado, muito acima do limite de 95 gramas de CO2/km. Como o carro elevaria a média geral de CO2 emitido da linha de veículos Suzuki se permanecesse à venda, a marca decidiu interromper sua importação.
A saída encontrada pela Suzuki foi realizar pequenas modificações para homologá-lo como utilitário.
Assim, o Jimny perdeu o banco traseiro e ganhou uma grade separando os bancos dianteiros do novo compartimento de carga. O pequenino é capaz de levar até 863 litros, bem mais do que os ínfimos 85 litros do modelo “convencional”.
Nenhuma alteração foi realizada na motorização do Jimny Pro.
Ruim para uns, bom para outros
Bom ressaltar que o fim da importação do Jimny na Europa seria benéfica para outros mercados. Isso porque, mesmo sem vender carros na Europa, a Suzuki já tinha demanda altíssima pelo modelo nos demais continentes.
A decisão, inclusive, ajudaria alguns mercados que ainda esperam meses para receber o jipinho. A Argentina, por exemplo, teve meras 19 unidades emplacadas em 2019.
No Brasil, o Jimny foi lançado no fim de 2019. Além do sobrenome Sierra, a quarta geração tem um projeto completamente novo e alguns requintes, como a opção de câmbio automático. O antigo Jimny permanece em linha e é produzido em Catalão (GO).
