Com nova plataforma, crossover perde a tração traseira
Faz alguns meses que a nova geração do BMW X1 roda em testes pelo Brasil, mas só hoje o modelo foi apresentado ao mundo. Por trás da carroceria que lembra muito o novo X3, o crossover esconde uma plataforma completamente diferente, novos motores e tecnologias. E o melhor: será fabricado no Brasil a partir do ano que vem.
A grande novidade do BMW X1 é a plataforma UKL, de tração dianteira, a mesma utilizada no Série 2 Active Tourer e no novo Mini Cooper. Mas há versões com tração integral que atua sob demanda. Foge a tradição dos BMW de tração traseira, mas há a vantagem técnica desta configuração permitir que a dianteira seja mais curta. E ainda melhora o aproveitamento de espaço interno.
Em termos de dimensões, o X1 está 5cm mais alto (chegando agora aos 1,59m). Tem 4,44m de comprimento e 1,82m de largura. Mas o novo entre-eixos de 2,67m é consideravelmente menor que o anterior, de 2,76m. Tudo porque a roda dianteira está mais próxima da cabine. Com 505 litros, o porta-malas tem 85 litros a mais que o anterior. Com bancos traseiros rebatidos chega a 1.550 litros.
O interior segue as mesmas formas do Série 1 e Série 2, principalmente na organização dos comandos e do console, com direito a tela tem destaque no topo e ligeiramente voltada para o motorista.
No lançamento – que na Europa está previsto para outubro –, o novo BMW X1 terá dois motores a gasolina e três Diesel, todos 2.0 com potência entre 150 e 231cv, com câmbio manual de seis marchas e um automático de oito marchas Steptronic como opção, e os mais potentes com tração integral. Em novembro os europeus poderão optar por motores menores, como o novo 1.5 de três cilindros a gasolina com 136cv na versão sDrive18i.
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