Indispensável para uns, supérfluo para outros. Onde você se insere?
Sim, não morremos. Pelo contrário: estamos de volta. E com um carro novo na garagem, que nos leva a essa pergunta da semana. Sim, meu caro: troquei um compacto por outro, mas desta vez mais novo e potente. Mas por que diabos os carros pequenos tendem a não oferecer um conta-giros digno? Pior: como os americanos conviveram tanto tempo sem o tacômetro? Vamos dar uma pequena volta pelo universo automotivo para aprimorarmos a nossa pergunta.
A ideia é simples: mensurar a velocidade angular do virabrequim, contabilizando a frequência do mesmo. Com este parâmetro estabelecido, sabemos de certa forma a potência que está sendo utilizada, bem como a reserva desta grandeza. E como ele você também consegue tocar o quão eficiente é a sua tocada, seja ela voltada para economia ou para desempenho pleno. O equipamento passou a se popularizar na Europa já nos anos 1940, e foi difundida em nosso país a partir dos anos 1960. Em ambos os casos, o tacômetro era associado a modelos esportivos. Entretanto, com a difusão tecnológica, o equipamento tornou-se comum, estando faltante apenas em veículos extremamente básicos.
E aí vem a primeira polêmica: você já reparou como os veículos de origem americana, principalmente anteriores aos anos 1990, não possuem o equipamento em voga? A resposta para esse mistério é simples: em tese, veículos com câmbio automáticos tradicionais não necessitam do equipamento. É colocar em Drive e dirigir até o apocalipse, com o veículo se encarregando de engatar as marchas devidas. Entretanto, com o advento da possibilidade do comando manual da transmissão automática de forma mais explícita, o conta-giros também passou a fazer parte dos veículos com esse tipo de transmissão. E mesmo assim alguns poucos veículos americanos de alto desempenho e câmbio automático traziam consigo o tacômetro para que o motorista operasse o câmbio com a troca de posições do mesmo.
Voltemos à nossa realidade atual. E pensemos nos carros de câmbio manual. Pior: alguns veículos que, por mais despretensiosos que sejam, instigam a uma tocada mais alegre. Pois esses veículos (como o que este escriba humildemente adquiriu) não possuem, por exemplo, o conta-giros do mesmo tamanho do velocímetro como nos veículos tradicionais alemães. Embora sempre exista um Fox de primeira geração ou um Classe A W168 que nos faça passar raiva. Tudo isso se justifica por economia de custos? Contenção de espaço físico? Fazer um conta-giros de forma mais visível realmente custará tanto mais para o fabricante?
E você, caro leitor. O que acha disso tudo? Utiliza de forma constante o conta-giros ou sua vida ocorre tranquila sem ele? Vamos, comece o ano opinando e partilhando conosco seu saber supremo e sua experiência. Comente logo abaixo!
E até a próxima!