Você costuma reduzir marcha para melhor aceleração ?
Sim, esta é a Pergunta da Semana. Não, você não está lendo um livro de auto-ajuda. Vamos falar das retomadas que você realiza em sua vida. Mas não viemos até aqui para debater como você trará a tona aquele plano de emagrecer depois do carnaval. Nem mesmo para tentar conquistar a Giovanna Lancelloti. As retomadas que aqui colocamos em pauta são aquelas acelerações do nosso cotidiano, com o carro já em movimento, para determinado fim. Como em uma ultrapassagem, para mudar de faixa, para aproveitar o fluxo de forma responsável em um cruzamento, e por aí vai.
Aí você se pergunta: “Renato, seu fariseu. Como você conseguiu pensar nisso durante o Carnaval?”. A questão é simples, distinto leitor: as estradas estão repletas de bestas o ano inteiro. Mas, aparentemente, com uma dedicação especial para fazer burrices no feriado de Carnaval. E, dentre os ilustres animais, alguns têm tesão em andar devagar em rodovia de pista simples. Ah, e já faço a devida ressalva: devagar de forma tal a colocar em risco a sua própria integridade. Não falamos, portanto, do bom motorista que respeita de forma direta as leis de trânsito, ok?
Mas, voltemos aos energúmenos. Eles simplesmente transformam uma viagem simples em uma odisseia. Então, munidos da devida segurança, vamos ultrapassá-los. E chegamos ao cerne da questão: como se comportar nesse tipo de situação? Para você que vem em uma via de várias faixas de rolagem, e precisa pegar aquele acesso complicado e pensa: “acelero ou freio?”. Definitivamente, não é obvio.
Este humilde escriba, através de uma associação com Papai Noel, mandou seu antigo compacto 1.0 para o reino dos carros usados e agora está em outro compacto, mais novo e sensivelmente mais potente. Entretanto, os anos fazendo milagre com a antiga viatura nos levam a hábitos estranhos. Como nas ultrapassagens. Antes, era reduzir uma ou duas velocidades de praxe, pisar fundo e torcer por alguma boa vontade do lerdo motor 1.o. Não era de se esperar, portanto, uma subida vertiginosa de velocidade, apesar do barulho e vibrações comparáveis à decolagem da Discovery no Cabo Canaveral. E toca cálculos integrais e diferenciais para conferir a viabilidade de se ultrapassar um simples carro. Da hora a vida, não?
Mas no carro novo, o jogo muda. Por vezes, basta acelerar e voilà! Passamos bem e muitos, de uma vez só. Mas seria preguiça de minha parte não mais reduzir? Estaria eu deixando de explorar o carro? Ou simplesmente estou suprindo a demanda da situação? Pensando nisso, passei a ultrapassar à moda antiga. E, que interessante: as ultrapassagens rendem mais, bem mais. Mesmo que a custa de mais ruído e de consumo mais elevado. E aí, vale a pena? Por quantas vezes, no seu uso cotidiano, aquela acelerada um pouco mais forte te salvou de uma enrascada ou de algum dessabor?
É isso que viemos debater hoje. O que você tem a dizer sobre o assunto? Como se comporta nas retomadas do seu cotidiano? Você é daqueles que reduz marcha ou deixa seu carro simplesmente reagir? Vamos, compartilhe conosco logo abaixo!
E até a próxima!