Além do câmbio dog-leg, tem sistema de punta-tacco eletrônico
Quando carros mais potentes começam a se render aos câmbios automáticos ou automatizados de dupla embreagem, a Aston Martin vai em sentido oposto. A partir se setembro o câmbio manual de sete marchas será uma opção para quem estiver interessado no V12 Vantage S e não quiser se render ao câmbio sequencial Sportshift III, também de sete marchas.
Mais legal do que ter os 563 cv e 63,2kgfm de torque do V12 5.9 dosados pela embreagem a cada troca de marcha, é a configuração dog-leg das marchas, com a primeira marcha atrás e à esquerda, lembrando a curvatura das penas de trás de um cachorro. Assim, a troca da primeira para segunda segue um movimento diagonal em sentido superior. Esta configuração coloca em foco as marchas mais utilizadas pelo motorista, mas mantém a configuração comum de ‘H’, como seria num câmbio de seis marchas.
A transmissão manual conta ainda com o sistema Amshift, que permite simular punta-tacco, independentemente do modo de condução escolhido. Isso melhora o comportamento em circuito, mas não influi no tempo de 0 a 100 km/h, cumprindo pelo V12 Vantage S manual em 3,9 segundos, com máxima de 330 km/h.
O V12 Vantage S ainda tem novidades, como os apliques de fibra de carbono e grade, tomadas de ar do capô e contornos das janelas pretos. Ainda tem a série Sport Edition, com suspensão esportiva.