Ao apresentar o Twingo GT, a Renault declarou não utilizar a sigla “RS” para evitar descontentamento de puristas. Para estes, os apenas 110 cv não justificam a mesma nomenclatura de Mégane RS e Clio RS, entre outros. Agora o chefão da Renault Sport foi questionado sobre uma possível versão RS, e a resposta é simples: não há espaço para um motor maior.
A declaração foi dada à revista Autocar. Patrice Ratti diz que o Twingo GT possui o balanço correto entre potência, agilidade e custo. “Com aquela potência e mudanças na direção e suspensão é um carro muito divertido de pilotar” completa.
Segundo ele, um Twingo RS precisaria de 150 cv e isso não é viável. O motor e a tração são traseiros, portanto não há espaço para um motor de quatro cilindros. Um três cilindros desta potência demandaria reprojetar todo o motor, elevando muito o custo. O Twingo GT, com seu 0.9 de 110 cv e transmissão manual é o mais próximo que esta geração do compacto chegará de um esportivo.
Fonte | Autocar